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A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) tem buscado nos últimos meses, parcerias para a preservação e revitalização de suas unidades. Com este objetivo, na manhã desta quinta-feira, 22, a secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, reuniu-se com profissionais do curso de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para a implementação do acordo de cooperação técnica que visa revitalizar o Museu Afro-brasileiro, situado na cidade de Laranjeiras.

A proposta elaborada pela professora e diretora do Museu do Homem Sergipano/UFS, Verônica Nunes, em conjunto com alunos do curso de Museologia da instituição, prevê uma completa revitalização do museu, além da revisão da exposição de longa duração montada na unidade.

Para Eloísa Galdino esta ação é de suma importância para Sergipe, pois dá condições de tornar mais visível este espaço. Ainda segundo ela, um dos pleitos que serão levantados em 2012 está ligado justamente às questões museais. “Este convênio com UFS é muito importante para a revitalização das nossas unidades museais, pois temos o amparo de profissionais especializados nesta questão, que são os profissionais do curso de Museologia. Além disso, temos algumas frentes de atuação para recuperação e modernização dos nossos museus, uma delas é o Prodetur – feito em parceria com a Secretaria de Turismo – e a outra é o Plano de Recuperação das Unidades Museais. Dentro dos pleitos que levaremos para o Ministério da Cultura (MinC), em 2012, está a questão dos museus da Secult”, explanou Eloísa.

De acordo com a secretária, a recuperação do Museu Afro é um ganho não só para o estado, mas para todo país, já que este é um dos primeiros museus afros fundados. “É importante que essa ação de recuperação, sobretudo de organização do acervo, ocorra em paralelo ao Encontro Cultural de Laranjeiras, momento importante para a cidade e para a política cultural do Estado”, dialogou.

Proposta

Como consultora e proponente do projeto, Verônica Nunes afirma que a proposta não é definitiva, ela está aberta para alterações que sejam benéficas à unidade. Verônica também diz que o objetivo macro do projeto refere-se à realização de uma exposição de longa duração associada tematicamente ao acervo do Museu Afro.

“Temos como objetivos mais específicos demonstrar o processo da produção açucareira e é claro, evidenciar a herança religiosa africana. Além disso, pensamos em uma ação educativa que retrate o negro em Sergipe. Os objetos aqui expostos terão a função de proporcionar ao visitante uma relação espaço-temporal”, explicou Verônica.

Atualmente, o jardim do Museu Afro encontra-se em estado de revitalização, proposta da ex-diretora do museu, Telma Santos. Dentro do plano, a parte superior da unidade será um espaço totalmente voltado para a religiosidade, tendo a supervisão da professora Janaína Couvo.

Para a coordenadora de Museus da Secult, Sayonara Viana, é preciso que a comunidade vá até os museus, para este incentivo o plano de revitalização se faz fundamental. “Temos que valorizar essa herança africana tão forte em Laranjeiras, valorizar cada objeto e contar essa história. Precisamos de mais textos explicativos e trazer a comunidade mais para o museu, afinal essa instituição não existe sem a presença das pessoas. Por isso é muito importante a conservação deste rico acervo”, disse.

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