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No fim da manhã desta segunda-feira, 6, o secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Benedito de Figueiredo, recebeu, em seu gabinete, a visita do coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Padre Gunther Zgubic. O objetivo foi estreitar a relação entre as duas instituições para que a Pastoral seja parceira na solução de problemas do sistema penitenciário. Participaram do encontro o vereador Antonio Carlos Magalhães, o Magal da Pastoral, o Frei do Convento de São Cristóvão, João Costa, membros da pastoral e o diretor do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), Antonio Sávio.

O secretário relatou aos representantes da Pastoral Carcerária como encontrou os presídios no início da atual administração estadual e o que foi feito pelo Governo do Estado para melhorar as condições. De acordo com Benedito de Figueiredo, receber o coordenador nacional da entidade é muito importante para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). Ele ressaltou esperar que, a partir dessa reunião, a Pastoral Carcerária de Sergipe aumente o diálogo com a Sejuc. 

A Desativação da Casa de Detenção de Aracaju teve destaque na reunião. Benedito de Figueiredo contou que o Governo do Estado, em menos de um mês, optou pela desativação, entendendo que os internos estavam vivendo em situação desumana. Alguns convênios, como o firmado com a Secretaria de Educação e que prevê a realização do Supletivo e dos ensinos Fundamental e Médio para os detentos, a busca de integração ao Plano Nacional de Saúde e as parcerias firmadas com a Secretaria de Saúde para melhorar o serviço nas unidades prisionais também foram apresentados.

Outros pontos, como a construção do Presídio Feminino, a adequação do cardápio com a inclusão de mais uma refeição, perfazendo um total de quatro por dia, e higienização das cozinhas também foram debatidas.

Relação

Para o Padre Gunther, a boa relação entre as pastorais e os governos, em todo o país, deve ser firme e real, porque a instituição religiosa foi criada com o papel de auxiliar na elaboração de políticas públicas para a população carcerária. "Essa será a melhor forma de diminuirmos a insegurança e acreditarmos num futuro com menos presos", enfatizou o padre. Ele sugeriu a realização de um trabalho conjunto e falou também do papel da pastoral, de prestar assistência religiosa aos presos e familiares.

O secretário solicitou da Pastoral Carcerária em Sergipe que, ao realizar as visitas aos presídios e detectar os problemas, comunique de imediato as irregularidades encontradas. Benedito ressaltou, ainda, que muitos problemas demoram a ser resolvidos devido aos trâmites legais do setor público. "Não depende apenas da vontade do Governo do Estado. Muitas vezes é necessário criar convênios para executar as ações, fora os processos licitatórios", declarou Benedito.

O presidente da Pastoral em Sergipe, Magal da Pastoral, disse reconhecer que os problemas no sistema penitenciário existem há mais de 20 anos e que resolver a situação ainda demanda tempo. "Os problemas estão sendo detectados há anos e não podemos responsabilizar o governador Marcelo Déda e nem o secretário Benedito Figueiredo", disse Magal.

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