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Foi aberta na noite da última segunda-feira, 2, na Galeria Jenner Augusto, na Sociedade Semear, a exposição Direitos Humanos, imagens do Brasil. Com curadoria de Denise Carvalho e textos do historiador e jornalista Gilberto Maringoni, que esteve presente na abertura, a exposição reúne 60 imagens do livro homônimo, ampliadas e contextualizadas através da história. São imagens jornalísticas e históricas, consagradas e inéditas, que contam a história da luta pela conquista dos direitos humanos no Brasil.

O secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Iran Barbosa, participou da abertura da exposição. Na ocasião, lembrou que o Brasil viveu muito mais momentos de distância da democracia que momentos onde a democracia vigorou com plenitude. “Em um país com esse perfil, a luta pelos direitos humanos torna-se uma pauta permanente”, afirmou.

Para Iran, as imagens da exposição traduzem por si só os vários períodos vividos pelos brasileiros na luta por democracia e liberdade. O secretário parabenizou os organizadores da mostra pelo vigoroso e importante trabalho e a Sociedade Semear pela iniciativa de receber a exposição em Sergipe.

“Entendo como fundamentais espaços dessa natureza para melhorar a compreensão da sociedade a respeito dos direitos humanos. Infelizmente, em nosso País, ainda há muita distorção sobre o sentido dos direitos da pessoa humana. Inclusive ainda há um preconceito muito grande contra aqueles que militam e defendem os direitos humanos, associando-os a defensores de bandidos. Nós defendemos a pessoa humana, independente da sua condição”, destacou Iran Barbosa.

Afirmação de direitos

O historiador e jornalista Gilberto Maringoni agradeceu pela oportunidade de estar trazendo a exposição Imagens do Brasil para Sergipe e destacou a importância da presença do secretário dos Direitos Humanos Iran Barbosa, a quem ressaltou conhecer de longa data, valorizando o evento.

Para o jornalista, os momentos de afirmação dos direitos humanos no País são exceções, acontecendo em tempos esparsos, e que a luta pelos direitos humanos deve ser uma luta permanente da sociedade.
“Da descoberta do Brasil aos quatrocentos anos de escravidão, somente as elites gozavam de direitos e privilégios; as mulheres somente em 1932 tiveram o direito de votar; nós só pudemos votar para presidente recentemente, em 1989. Como se vê, a democracia no nosso país é muito nova, e é sempre tensa, porque os debaixo sempre estarão a reivindicar mais direitos. Então, a luta pelos direitos humanos no Brasil se confunde com a luta pela democracia, e essa luta é permanente”, ressaltou.

Segundo Maringone, a exposição é “uma pequena contribuição” no processo de fortalecimento da luta pelo respeito aos direitos da pessoa humana no Brasil, e que esse processo deve passar por cada um que sonha com um país mais justo e igualitário. “Onde tiver gente afirmando que somos todos brasileiros e que queremos ser reconhecidos com igualdade e respeito, a luta pelos direitos humanos estará presente”, concluiu. 

O diretor-presidente da Sociedade Semear Carlos Britto também participou da abertura da exposição Direitos Humanos, imagens do Brasil, que percorrerá várias cidades do país (já passou por Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador) e fica em cartaz na Semear até 3 de junho. A entrada é franca.

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