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O secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, voltou a discutir com os professores e equipe diretiva do Instituto de Educação Rui Barbosa (Ierb) a proposta de implantação de quatro cursos profissionalizantes na unidade de ensino. Também participaram da reunião, realizada na última terça-feira, 1°, no final da tarde, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese).

A proposta é que a antiga Escola Normal se transforme num Centro de Educação Profissionalizante, com a implantação de cursos de nível médio, mediante a terminalidade do curso médio na modalidade normal,  determinada pela  Portaria 8.907/2010. Pela proposta discutida, seriam instalados os cursos de Secretaria Escolar, Multimeios Didáticos, Alimentação Escolar e Manutenção de Infraestrutura Escolar.

Os cursos seriam ofertados a alunos que saem do ensino fundamental (9º ano ou 8ª série), de forma integrada – fariam o ensino médio juntamente com o profissionalizante – e também para aqueles que já concluíram o ensino médio mas querem complementar com o ensino profissionalizante. Os cursos teriam duração de quatro anos.

O secretário Belivaldo Chagas achou interessante a proposta apresentada pelos professores, mas reconhece que ela deve ser analisada com bastante critério para não criar uma falsa expectativa entre os alunos e a comunidade. “Não é fácil implantar esses cursos profissionalizantes. Temos muitos obstáculos a percorrer, como por exemplo a legislação e o processo de licitação da reforma, que leva muito tempo. Vejo com bons olhos essa proposta, por isso a Seed, juntamente com o Sintese, os professores do instituto e equipe diretiva, irá aprofundar mais essa discussão”, disse.

De acordo com o secretário, para implementar o projeto, o instituto precisa antes passar por uma grande reforma. “Precisamos preparar a escola para receber os cursos profissionalizantes, adequando-a às exigências da mudança para oferecer maior conforto e comodidade aos alunos da rede pública estadual”, acentuou.

Belivaldo Chagas também sugeriu na reunião que em vez de quatro cursos profissionalizantes, o instituto passasse a oferecer inicialmente apenas dois cursos. “Poderíamos iniciar com os cursos de Secretaria Escolar e Multimeios Didáticos. Quanto aos cursos de Alimentação Escolar e Infraestrutura Escolar, estes poderiam ser feitos por meio de convênio com o SESI ou SENAI”, disse o secretário, ao enfatizar, mais uma vez, que tudo será discutido amplamente no âmbito da Seed, Sintese, professores e equipe diretiva do IERB.

Escolas Profissionalizantes

Belivaldo Chagas lembrou que a rede pública estadual já conta com cinco unidades de ensino profissionalizante e que deverão ser implantados mais outros cursos profissionalizantes nos municípios de Poço Redondo, Carmópolis, Maruim, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Socorro, Carira, Umbaúba, Indiaroba e Simão Dias. “É um esforço muito grande que o Governo de Sergipe faz, por entender a importância dos cursos técnicos para a formação profissional dos jovens”, disse o secretário.

Além dos representantes do Sintese e da equipe de professores e direção da escola, também participaram da reunião a diretora de Educação de Aracaju (DEA), Nádia Cardoso; a coordenadora do Serviço de Ensino Profissionalizante da Seed, Rivânia Andrade; a diretora do IERB, Edwilma Araújo Santos, e o ex-deputado federal professor Iran Barbosa.

De acordo com a professora Elisângela de Andrade Barreto, a necessidade de profissionalização técnica, aperfeiçoamento e capacitação de pessoal em Serviços de Apoio Escolar,  já exigidos pela nova legislação e em concursos recentes, fez com que os educadores do Instituto de Educação Rui Barbosa buscassem  manter a continuidade das atividades e o aproveitamento da experiência em formação de profissionais da educação já existentes na mais que secular instituição de ensino.

Habilitação Profissional

Para a professora, a legislação  e normatização específicas sobre a formação para profissionais da área de Serviço de Apoio Escolar são muito recentes  e estão inseridas no contexto dos princípios que orientam a educação profissional em geral. Elisângela Barreto disse que o objetivo geral da proposta é oferecer educação  profissional técnica de nível médio, integrado e subsequente, sendo o curso planejado de modo a garantir aos discentes uma habilitação profissional em serviços de apoio à educação básica em escolas públicas e privadas, além da continuidade de estudos na educação superior, contando com matrícula única na instituição.

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