Secretário da Fazenda apresenta dados financeiros aos técnicos do Bird

A série de reuniões entre o Governo do Estado e a equipe técnica do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/Banco Mundial) teve continuidade nesta terça-feira, 27, com reuniões setorizadas junto a órgãos e secretarias de governo com o intuito de detalhar as possibilidades de financiamento para novos investimentos estruturantes no Estado.

O secretário da Fazenda, João Andrade Vieira da Silva, fez uma apresentação dos dados financeiros do tesouro estadual, demonstrando através de números os resultados da política de desenvolvimento implementada a partir do primeiro ano de gestão, em 2007.

Na apresentação, os técnicos do Bird tiveram acesso à composição das receitas e das despesas correntes do Estado, mostrando o quadro financeiro e a aplicação dos recursos nos programas de investimento, especialmente aqueles executados mais fortemente a partir de 2009. Com os dados, foi possível fazer uma avaliação do contexto em que se encontra o Estado de Sergipe perante as políticas econômico-sociais do Governo Federal. Em paralelo, foi feito um raio-X da situação frente a queda dos repasses da União a partir de 2009 e uma avaliação das políticas de combate à crise implementadas naquele ano, que proporcionaram a manutenção do crescimento da economia estadual.

Na opinião do secretário João Andrade, o Governo do Estado mantém-se focado na instrumentalização dos sistemas de controle de gastos como suporte ao desenvolvimento e ressaltou a oportunidade da parceria com o Bird/Banco Mundial. “Esta é uma operação estratégica para Sergipe, pois há um esforço contínuo das instâncias de governo em prol de ações sustentadas em políticas públicas de desconcentração de renda e enfrentamento aos padrões de desigualdade”, afirmou.

Com os dados apresentados, os técnicos do Bird puderam avaliar a austera política fiscal adotada pelo Governo do Estado para a superação das dificuldades ainda advindas da crise econômica de 2008, que comprometeu diversos investimentos e obrigou à adoção de um regime de corte de gastos, redução de custeio e supressão de investimentos. Reafirmando a fala do governador Marcelo Déda no encontro de ontem com o diretor do banco para o Brasil, o senegalês Makhtar Diop, o secretário da Fazenda expressou que “em contrapartida às dificuldades, há uma visão estratégica consolidada, condição de desenvolvimento e ideias que acompanham as etapas de combate à exclusão e também a austeridade do governo permitem condições favoráveis ao estabelecimento de parcerias tão importantes quanto esta com o Banco Mundial”, concluiu.