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Sabor, qualidade e satisfação. Três fatores que andam juntos quando se fala nas refeições que são servidas diariamente no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) através do Serviço de Nutrição e Dietética (SND) da unidade. Com um cardápio variado, as refeições são divididas em seis tipos: desjejum (café da manhã), colação (lanche da manhã), almoço, lanche da tarde, jantar e ceia, além das dietas líquidas e enterais (com ingestão controlada de nutrientes específicos).

Por mês, são servidas cerca de 90 mil refeições distribuídas entre pacientes, acompanhantes e funcionários. De acordo com a nutricionista Ludmila Rodrigues, gerente do SND, um número bastante significativo. “Diariamente, nós temos a distribuição para os funcionários que dobram o horário, ou seja, trabalham doze horas. Nos finais de semana (sábado e domingo) o número é maior por conta da escala e da dobra. Por lei, os acompanhantes têm direito a refeição quando o paciente é criança, idosos ou quando há uma necessidade específica, como residir no interior”, informou.

Segundo ela, a alimentação servida em todo o hospital é nutricionalmente completa e destaca ainda a assistência que é dada ao paciente do Pronto Socorro (PS) da unidade, em especial aos que fazem uso de sonda nasogástrica. “Temos frutas, sucos, sobremesas, proteínas, carboidratos, sempre tudo balanceado para assegurar uma boa alimentação. Há dois meses que os pacientes do PS que fazem uso de sonda nasogástrica estão recebendo uma dieta industrializada. Antes era uma dieta artesanal e a gente não tinha garantia que estavam recebendo a melhor nutrição. Agora, conseguimos dar uma melhor qualidade e uma assistência imediata de uma melhor nutrição”, declarou.

A assistente administrativa Maria do Carmo Melo de Jesus elogiou o cardápio. “O cardápio é variado e oferece toda a nutrição necessária para o bem estar dos funcionários e dos pacientes”, explicou. A recepcionista Luzia Lima preferiu variar o cardápio. “É uma alimentação boa, hoje estou comendo frutas para diferenciar um pouco o cardápio, elas são fresquinhas e muito saborosas”, comentou.

Ações planejadas

Para controlar a qualidade das refeições servidas no hospital, o SND realiza uma série de ações planejadas. Uma delas é a aplicação de uma pesquisa de satisfação entre pacientes, acompanhantes e funcionários do hospital.

“A pesquisa é feita durante uma semana de cada mês. Com formulário padronizado nós avaliamos a qualidade, aceitação, sabor e o que é necessário mudar ou substituir no cardápio servido. As pesquisas indicam que a grande maioria está satisfeita com a alimentação”, explicou a nutricionista Sandra Regina Araújo.

Também existem cardápios para cada tipo de patologia como diabetes, nefropatas, hipertensos entre outros, além de ser feito uma anamnese – questionário para investigar o hábito alimentar alergias e condições da função intestinal. A distribuição das refeições é feita através de carros isotérmicos que transportam as bandejas térmicas e de carros térmicos para transporte de quentinhas no Pronto Socorro também foi uma importante medida para garantir a temperatura adequada e melhorar a satisfação dos usuários.

Satisfação

Meio-dia marcava o relógio e a movimentação no refeitório do Huse já era grande. No cardápio arroz, feijão, salada, fritada de carne e frango cozido, além dos sucos de tangerina e mangaba e de uma fatia de melancia como sobremesa. O caseiro Brasiliano Correia da Silva, 68 anos, há um mês está acompanhando um paciente internado no hospital. Segundo ele, as refeições servidas são de primeira qualidade. “Aqui tudo é muito gostoso e fresquinho. A gente tem direito a tudo que é servido, tudo nas horinhas certas e com muita qualidade”, explicou.

O paciente Jorge Melo, 77 anos, internado há duas semanas, não escondia a satisfação em saborear a refeição servida no leito e o carinho das funcionárias com os pacientes. “A alimentação é muito gostosa, as meninas são muito especiais com a gente, gosto de todas as refeições e como tudo direitinho”, disse.

A acompanhante Maria Isabel Cândida, 69 anos, imagina o gasto que teria se não tivesse essa refeição. “Moro no interior e o gasto com transporte seria grande se não tivesse essa alimentação aqui no hospital. Uma comida boa, a cada dia uma refeição diferente, isso é muito bom”, disse.

Moradora da cidade de Arauá, a lavradora Maria Célia de Jesus, 62 anos, disse que quando o paciente receber alta ela vai sentir muita saudade das sobremesas servidas durante o almoço. “Tem dias que é fruta fresquinha e têm outros que são doces deliciosos, tudo feito com muito capricho”, contou, sorridente.

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