Secretária Municipal de Saúde debate ´Pacto pela saúde´
Além de falar sobre o papel do gestor e explicar os principais pontos do Pacto, a secretária fez um paralelo entre o que é ´estar´ e o que é ´ser´ gestor de saúde. Para Lêda Lúcia, é fundamental que sejam reforçados os espaços de pactuação intergestores. Ela defendeu que caberá ao gestor assumir o compromisso de formular políticas de saúde com base nas necessidades da área, considerando o olhar do usuário, a rede de serviços já existente, os atores sociais presentes no território e as informações epidemiológicas e sociais.
“Temos que privilegiar e tornar transparente todas as questões que estão sendo pactuadas. Todos os gestores têm que estar inteirados dos compromissos que estão estabelecendo não só com a sua população, mas também com os outros municípios que fazem parte do Pacto pela Saúde”, disse.
Segundo a secretária municipal, é preciso que os gestores assumam a responsabilidade sanitária, mas desde que eles tenham o aporte adequado de recursos. “Uma questão que a gente considera essencial é que cada esfera cumpra sua responsabilidade sanitária sem que haja incertezas”, disse.
Daniel Zenur ressaltou as prioridades do Pacto pela Saúde: a saúde do Idoso, o controle do câncer do colo do útero e da mama, a redução da mortalidade infantil e materna; o fortalecimento da capacidade de reposta às doenças emergentes e endemias (com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza), a promoção da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica.
Melhorias
Lêda Lúcia declarou que o sistema de Saúde brasileiro hoje está clamando aos gestores esse nível de apropriação e de responsabilização. Ou seja, que esses novos mecanismos gerenciais produzam cada vez mais saúde, principalmente para os municípios. A secretária elogiou e considerou positiva a nova proposta do repasse único de recursos para a Saúde. Antes, os repasses eram feitos para várias contas, mas, após o Pacto pela Saúde, o financiamento será feito para apenas cinco blocos: atenção básica, atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, vigilância em saúde, assistência farmacêutica, e gestão do SUS.
A secretária destacou ainda outros benefícios do Pacto de Saúde como o de gerir adequadamente o trabalho na saúde e redirecionar os processos de formação, o trabalho digno e não precário, o apoio aos processos negociais para a construção e qualificação da gestão do trabalho, a adoção de estratégias de EP para qualificação do trabalho, formação direcionada para áreas estratégicas, incorporação e utilização de tecnologias no SUS, avaliação tecnológica em saúde, desenvolvimento de protocolos clínicos, estabelecimento de critérios de incorporação tecnológica, além da participação social e controle público. “É importante o apoio aos conselhos de saúde para que os mesmos possam exercer plenamente as suas funções”, afirmou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]