Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre como evitar a dengue
“Os agentes de saúde realizam um trabalho diário e constante. São quase 900 agentes de saúde, distribuídos em todos os bairros da capital. Eles realizam visitas bimestrais, indo até as residências em busca de focos do mosquito transmissor. Mas quando cessam as campanhas preventivas, a população relaxa diante de um inimigo quase invisível”, comenta a coordenadora do Centro de Controle Zoonoses (CCZ), Gina Blinoffi.
Segunda ela, são cuidados simples que a população pode tomar para evitar essa perigosa doença que pode levar até à morte. “Bairros como o Cidade Nova, por causa do problema de falta de água, necessitam acumular para sua subsistência. Mas não é o acumulo da água que é problema e sim o armazenamento de forma errada. Os principais focos são as lavanderias, que podem ser tampadas. Um gesto pequeno, mas que contribui muito”, conta.
É aconselhável que todos os objetos sem uso e que possam acumular água, sejam descartados, como pneus, latas e garrafas velhas. As pias, lavatórios, tanques e lavanderias devem ser cobertas. O cuidado deve ser redobrado com locais em construção. É importante lembrar que o mosquito gosta de água limpa e parada, ao contrário do que se pensa, ao associar a doença à falta de higiene.
Sintomas
A dengue é transmitida através da picada de uma fêmea contaminada do Aedes aegypti. Não há perigo de pegar dengue através do contato com um doente, através de água ou comida. Um único mosquito, em toda a sua vida, que dura 45 dias, pode contaminar até 300 pessoas. Os sintomas da doença são: febre, dor de cabeça e dor na musculatura. Ao sentir os sintomas, é importante se dirigir a alguma Unidade de Saúde da Família para realizar o diagnóstico. Dengue não tratada pode ter complicações e até levar à dengue hemorrágica, podendo provocar o óbito. É muito importante também evitar a prática da automedicação.
Os números indicam um recuo da doença em Aracaju. Em relação ao ano passado, houve uma queda substancial nos casos confirmados da doença. Em 2006, foram diagnosticados 339 casos confirmados contra 68 até o mês de julho de 2007. É importante continuar os cuidados, mesmo nos períodos de estiagem, para evitar a proliferação da doença.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
