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Representantes dos grupos afoxés de Sergipe reuniram-se com a equipe do Núcleo de Promoção da Igualdade Racial (Nupir) da secretaria de Estados Dos Direitos Humanos e da Cidadania(Sedhuc). O objetivo do Encontro foi promover um amplo diálogo sobre as necessidades dos grupos culturais que almejam uma política de apoio para a institucionalização dos grupos.

Afoxé, também chamado de Candomblé de rua, é um cortejo que enaltece a cultura das religiosidades de matriz africana e tem como objetivo combater a intolerância religiosidadade e preconceito através da musicalização, através de instrumentos percussivos como atabaques, agogôs, xequerês e cabaças.

“Temos como prioridade ações de políticas afirmativas de Promoção da Igualdade Racial e os grupos afoxés fazem parte deste contexto. O viés cultural dos afoxés demonstram a riqueza cultural brasileira sobretudo dos afrodescendentes que através da dança mantém a tradição, que é a a história do povo brasileiro, permitindo, assim que as pessoas tenham um olhar diferente e o preconceito ainda existente seja eliminado”, avalia o secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Luiz Eduardo Oliva.

Ainda segundo o Secretário, a institucionalização é importante para que eles futuramente possam concorrer a editais públicos a fim de receberem recursos, o que potencializará a organização e a execução do trabalhos destes grupos. “Nosso Núcleo dará todo o suporte necessário para os afoxés”, garante Oliva.

 Alan de Xangô é membro do grupo Afoxé Di Preto, de acordo com ele, a musicalidade dos afoxés leva à sociedade a cultura afro e simultaneamente combate a discriminação e intolerância religiosa, ainda muito presente. Os grupos precisam se organizar e serem identificados, muitos grupos não estão legalizados. “Há muito tempo a gente vem buscando reconhecimento. O Governo do Estado, através da secretaria dos Direitos Humanos tem mostrado que temos o apoio e que não medirá esforços para que conquistemos o espaço que merecemos. Queremos regularizar os afoxés, realizar nosso trabalho de expandir nossa cultura afro durante todo o ano. Saimos da reunião na certeza de que finalmente estamos sendo enxergados por um Governo”, conta Alan.

Para o assessor técnico de Políticas da Sedhuc, Fernando Kassideran será criado um Fórum.” Pretendemos criar um Fórum para que se tenha uma maior estabilidade e representatividade onde poderão estar discutindo juntos problemas e necessidades comuns entre os grupos. Já temos uma próxima reunião marcada para o dia 21 para dar andamentos às demandas e efetivarmos ações em prol dos grupos, com todo o apoio da secretaria de Estado dos Direitos Humanos”, explica Kassideran.

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