[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) encaminhará ainda esta semana ao Ministério da Saúde (MS) um projeto que tem como foco a educação para a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes residentes no município. Desde o início da administração do prefeito Marcelo Déda, a SMS vem desenvolvendo atividades que têm como objetivo controlar e reduzir a incidência dos casos de gravidez entre a população adolescente de Aracaju, além de realizar em todas as Unidades de Saúde da Família (USF) o programa de Planejamento Familiar.

De acordo com Cleide Virgínia, coordenadora do Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, o pré-projeto já foi aprovado e recomendado pela equipe técnica do MS. “Com a aprovação da versão final do documento, que já está pronta, os recursos serão liberados e nós poderemos iniciar as ações”, afirmou. As atividades serão desenvolvidas em parceria com os programas municipais de Saúde da Mulher e de DST/Aids. “O que vamos fazer é articular as ações de educação e saúde, através das escolas e das unidades de saúde”, explicou.

Segundo a coordenadora, o novo projeto visa aperfeiçoar e expandir para outras instituições de ensino do município o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, já existente há um ano e meio e realizado através das coordenações de DST/Aids e secretarias de Educação das três esferas do governo (municipal, estadual e federal). Além disso, visa desenvolver, dentro do programa de Planejamento Familiar, atividades específicas para o público jovem.

Estatísticas
Os dados do Sistema Municipal de Informações da Saúde (Simis) demonstram que em Aracaju, no ano de 2004, dentre os nascidos vivos, 18,1% eram filhos de mães adolescentes. Em 2005, no período de julho a setembro, houve uma redução, embora pequena. Foi registrado o nascimento de 384 crianças de mães jovens, cuja faixa etária varia de 10 a 19 anos. Número que corresponde a 16,28% do total de crianças nascidas vivas na capital nesses três meses.

A redução pode ser atribuída à atuação do programa de Planejamento Familiar que disponibiliza para as usuárias em idade fértil diversos métodos contraceptivos, dentre eles, os preservativos masculino e feminino (através do programa de DST/Aids), anticoncepcionais orais e injetáveis e Dispositivos Intra-Uterinos (DIU). Nos três referidos meses foram distribuídos 234.209 métodos contraceptivos.

“Esperamos que com essa nova iniciativa as ações de Planejamento Familiar se tornem mais resolutivas no que se refere ao público adolescente”, disse Cleide. Quanto à atuação nas escolas, ela informou que o trabalho será feito no sentido de orientar esses jovens sobre a sexualidade e a reprodução. “As atividades não serão para transmitir ao adolescente a idéia de que ele não pode ter filhos. O objetivo é passar informações suficientes para que cada jovem saiba decidir se quer ou não engravidar”, esclareceu Cleide, completando que a sexualidade é um direito que eles têm, porém deve ser feita de forma consciente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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