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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), promove o Seminário de Manejo Clínico da Tuberculose. O evento ocorre entre esta quinta-feira, 29, e sexta-feira, 30. O objetivo do treinamento é retirar dúvidas relacionadas à tuberculose, principalmente por conta das modificações implementadas pelo Ministério da Saúde em 2010 no tratamento com a doença. Profissionais da assistência na Atenção Básica e coordenadores do Programas de Tuberculoses Municipais como enfermeiros, médicos, farmacêuticos e biomédicos participam do evento.

O público da capacitação também atinge os profissionais que trabalham em instituições diretamente ligadas à tuberculose como, por exemplo, o Laboratório Central de Exames (Lacen). Em Sergipe, anualmente, surgem cerca de 500 novos casos da doença.

Três palestrantes orientaram os participantes do evento. São eles: Marleili Pereira Martins, enfermeira sanitarista especialista em tuberculose do Programa de Combate à Tuberculose do Espírito Santo e Rio de Janeiro; Liamar Ferreira Borga, médica pneumologista – chefe do ambulatório do CRPHF da Fiocruz; e Marcos Loureiro, do Programa Nacional de Combate à Tuberculose do Ministério da Saúde.

Dentro da programação está sendo realizado um curso interativo onde é apresentado um problema aos profissionais e é feita a votação do procedimento através de controles. O resultado aparece no telão com o percentual de erros e acertos em cima do que foi perguntado. Em seguida, os facilitadores do curso respondem sobre o procedimento correto com relação à tuberculose.

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da SES, Heide Mesquita, todos os profissionais envolvidos estão renovando seus conhecimentos, pois já trabalham no controle e combate à doença. “Na verdade, nesse seminário as pessoas já exercem as atividades em relação à doença, mas como em 2010 houve modificações no sistema de tratamento da tuberculose, chamamos todos os profissionais, médicos, enfermeiros e coordenadores de municípios e farmacêuticos para fazerem uma capacitação”, destacou.

Modo de contração e tratamento

A tuberculose é uma doença transmitida pelo ar: os bacilos ficam suspensos no ar e a pessoa ao inalar pode se infectar com a doença. Estima-se que um terço da população esteja infectada pelo bacilo da tuberculose. Segundo Heide Mesquita, do um terço de pessoas infectadas, cerca de 10% dos infectados com sistema imunológico normal desenvolverão a doença. “Essa infecção necessariamente não quer dizer que o paciente vá adoecer da tuberculose”, ressaltou.

Os principais sintomas de quem tem a doença manifestada no organismo são a tosse persistente por três semanas ou mais com ou sem sangue e dor no peito. Qualquer pessoa que tenha tosse por três semanas deve fazer a investigação numa Unidade de Saúde Básica através do exame de escarro.

A principal consequência da tuberculose é atingir o pulmão e caso não seja tratada pode levar ao óbito. O tratamento pode durar dois meses e ao final desses dois é iniciada a nova fase por mais quatro meses. Caso o tratamento seja realizado corretamente, a doença tem um índice muito alto de cura.

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