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O Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde (SES), continua a colaborar para a interiorização do ensino superior público. Parceira do Governo Federal na implantação do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em Lagarto, a SES também pretende dar sua parcela de contribuição ao modelo pedagógico que está sendo discutido, em especial, para os cursos de medicina e odontologia. Ambos ainda vão passar pela aprovação do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O fortalecimento desse modelo pedagógico pautou a reunião ocorrida no final da tarde da última segunda-feira, 3, no gabinete do vice-reitor da UFS, Ângelo Antoniolli. Participaram do encontro, além do vice-reitor, a secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, o coordenador do Núcleo de Atenção Hospitalar e Urgência da SES, Márcio Barretto, e os docentes Luiz Marcos e Mário Adriano, coordenador e diretor pedagógico do campus de Lagarto.

Ao todo, são oito cursos de graduação a serem ofertados no novo campus de saúde: enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia e terapia ocupacional, além dos já citados medicina e odontologia. A previsão da UFS é realizar o vestibular até o início do segundo semestre e iniciar o período letivo em setembro, mas as obras do campus só devem ser entregues em 2011. Até lá, as aulas acontecerão no prédio de uma escola cedido pelo Governo do Estado.

Quanto às aulas práticas, a UFS contará com o Hospital Regional de Lagarto, cujas obras de construção já seguem para acabamento. Cerca de 80% da parte física se encontram prontas. A previsão de entrega é junho deste ano. Na unidade, o Governo de Sergipe está investindo, com recursos próprios, quase R$ 12 milhões. O montante contempla somente a parte de infraestrutura. Para equipá-lo, serão ainda investidos mais R$ 10 milhões em aparelhos de alta tecnologia.

Graduação

O modelo pedagógico elaborado para os cursos que compõem o campus da saúde em Lagarto tem como foco o ‘estudo baseado em problema’. Segundo o vice-reitor da UFS, nas propostas que ainda passarão pelo CNS, deve-se apresentar claramente como o Estado e a universidade irão se compor para formar recursos humanos que atendam as demandas de Sergipe. “Temos que pensar no tipo de profissionais que o Estado precisa”, disse Antoniolli.

Para a secretária Mônica Sampaio, os futuros profissionais da área de saúde têm que atender as demandas do novo modelo regional do Sistema Único de Saúde (SUS), implantado no território sergipano a partir da Reforma Sanitária e Gerencial do SUS, em curso desde 2007. “Os técnicos da SES poderão auxiliar na introdução de elementos da reforma sanitária nesse modelo pedagógico”, garantiu Mônica Sampaio.

“Trata-se de um projeto pedagógico diferenciado e inovador, pois fará com que os estudantes dos cursos de saúde interajam com a comunidade e leve os problemas para discussão na sala de aula”, destacou a secretária. Na ocasião, ela reforçou a importância da parceria para implantação do campus, que numa perspectiva a médio e longo prazo deve contribuir para sanar a carência de médicos existentes em Sergipe, dentre outros benefícios.

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