Saúde municipal intensifica ações no controle a leptospirose
As ações têm rendido resultados. Para se ter uma idéia, no ano passado, no período compreendido entre maio e julho – intervalo em que as incidências de chuvas são maiores -, foram registrados 16 casos de leptospirose confirmados pela saúde municipal. Em 2006, no mesmo período, esse número teve uma queda de aproximadamente de 50% dos casos, registrando, até agora, apenas 9 notificações. A explicação para a diminuição está no trabalho freqüente de limpeza e imunização dos ambientes onde há uma maior concentração de ratos e na conscientização da população, através de um trabalho educativo com moradores situados próximo a esses locais para prevenir contra um possível surto da doença.
Para garantir o controle da doença, as equipes do CCZ realizado diariamente um trabalho de desratização dos locais públicos. Entre eles, córregos, praças, mercados, bocas de lobo e outros. Também são realizadas campanhas educativas onde são esclarecidas as razões que determinam a ocorrência de leptospirose e o que deve ser feito para evitá-la. “Esse ano fizemos um trabalho educativo nas áreas de risco, principalmente na região do Santa Maria e nos galpões de reciclagem onde houve três casos notificados”, explica o médico infectologista, Marco Aurélio Góes.
Sintomas
A maioria das pessoas infectadas pela Leptospira Interrogans desenvolve sintomas discretos ou não apresenta manifestações da doença. As manifestações da leptospirose, quando ocorrem, em geral aparecem entre 2 e 30 dias após a infecção, já que a doença tem um período de incubação médio de dez dias.
As manifestações iniciais são: febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios, além de dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia, que são freqüentes e podem levar à desidratação. É comum que os olhos fiquem acentuadamente avermelhados e alguns doentes podem apresentar tosse e faringite.
“Qualquer suspeita, a pessoa deve se dirigir à Unidade de Saúde mais próxima e solicitar o diagnóstico. Quando confirmado, a SMS faz a notificação e através do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) avalia a região onde o caso ocorreu para detectar a possibilidade de aumento do risco”, informa Marco Aurélio Góes. Segundo ele a ação é coletiva, depende dos órgãos públicos e também da sociedade para controlar a proliferação dos ratos transmissores da doença e, conseqüentemente, a diminuição dos casos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]