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A coordenadoria da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) se reuniu nesta quinta-feira, 2, com representantes das secretarias de saúde dos 75 municípios sergipanos para orientá-los sobre a realização da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que acontecerá no dia 25 de agosto. O Estado atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde na primeira etapa da campanha, realizada no mês de junho, com 200.937 crianças vacinadas em Sergipe, o equivalente a 95,07% das crianças de zero a quatro anos de idade.

"Reunimos os coordenadores de Imunização de todos os municípios para reforçar o empenho que é necessário para atingir novamente a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde", disse Sândala Oliveira, gerente de Imunizações da SES, ao acrescentar que Sergipe recebeu para a segunda etapa 330 mil doses da vacina. "Todo o material da campanha, inclusive as vacinas, já está nas sedes regionais dos municípios", frisou.

Segundo a gerente, a partir do dia 13 de agosto, as equipes de saúde da família vão começar a vacinar crianças nas zonas rurais, sobretudo nas localidades mais distantes e de difícil acesso. "Fazemos essa reunião com antecedência justamente para que os municípios tenham tempo para traças suas estratégias de vacinação e elaborar um cronograma de atividades", explicou.

Sândala disse ainda que a poliomielite é um problema de saúde pública e, apesar de estar erradicado no Brasil, o vírus ainda existe em outros países como a Índia e a Nigéria. "Não podemos permitir a reintrodução do vírus em nosso país. A única maneira de evitar isso é garantindo a vacinação de todas as crianças. Só através das duas gotinhas, podemos ficar livres do vírus que matou e deixou muitos paralíticos", alertou a gerente.

Mobilização

A campanha é um momento de mobilização importante para combater a poliomielite, mas a gerência de Imunizações da SES explica que a vacinação é uma atividade de rotina em todo o Estado. "O tema fica em evidência não só no dia da campanha, mas no período que antecede a atividade. Isso é fundamental para despertar nos pais a compromisso que eles têm para garantir a saúde de seus filhos", comentou Sândala Oliveira.

Além da vacina contra a pólio, também estarão disponíveis nos postos de saúde outras vacinas do calendário nacional como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), e as doses para prevenir hepatite B e rotavírus.

Resultados

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município de Itabaiana, Maria Adenilde Rocha, afirmou que a expectativa é de repetir o êxito obtido na primeira etapa da campanha, quando foram aplicadas mais de nove mil vacinas. "Atingimos a marca de 97,8% de crianças vacinadas", afirmou, ao destacar que as estratégias para a segunda fase da campanha já foram montadas.

Tomar do Geru é outra cidade que já está planejando o cronograma e as estratégias para a campanha de vacinação. Segundo a coordenadora da Atenção Básica e da Vigilância Epidemiológica daquele município, Elze Lima Teles, o objetivo é atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. "Infelizmente não tivemos um bom resultado na primeira etapa. Vacinamos 74% das crianças entre zero e quatro anos, mas desta vez começamos o planejamento mais cedo", garantiu.

Paralisia infantil

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início repentino que pode levar à morte e acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular. A doença foi de alta incidência no país antes de 1980, quando foi instituída a vacina pelo governo.

A transmissão do poliovírus ‘selvagem’ pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, comum em locais onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.

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