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Como forma de melhorar o atendimento nas maternidades da rede pública de Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou uma oficina para implantação do Acolhimento e Classificação de Risco nas unidades que realizam o parto de baixo e médio risco, além das Maternidades Nossa Senhora de Lourdes e Santa Isabel que recebem os casos de alto risco.

O encontro foi realizado no auditório do Ministério da Saúde, com diretores e representantes das unidades, além dos profissionais referências técnicas da Secretaria de Estado da Saúde, Fundação Hospitalar de Saúde, Funesa e Ministério da Saúde. A iniciativa da oficina foi elaborada a partir do grupo condutor da Rede Cegonha em Sergipe, em cumprimento a uma das metas do Termo Aditivo ao Contrato de Ação Pública firmado entre os municípios, o Estado e o Governo Federal.

“A ideia é que a gente comece a organizar a implantação para que todas as maternidades do nosso estado, duas de alto risco e sete de baixo risco tenham o acolhimento com classificação de risco padronizado. Sabemos o quanto é difícil, pois cada serviço tem um protocolo de funcionamento, mas é necessário ter um processo de organização interna. Por isso, estamos conversando com cada diretor de maternidade ou um técnico de referência que vai se responsabilizar para implantar o projeto dentro da sua unidade”, revelou a coordenadora do Núcleo de gestão de Linhas de Cuidado da SES, Jane Curbani.

De acordo com o técnico da SES, André Baião, “o acolhimento não é apenas na porta de entrada, tem que haver a qualidade da assistência. Na maternidade com um grande volume de parturientes, se organiza a fila de espera. Nas maternidades onde o volume é menor, como as maternidades do interior, as transferências são organizadas de acordo com a classificação do que deve ser atendido ou encaminhado para a maternidade de referência aqui na capital”, apontou.

Para Zoed Oliveira que é representante da maternidade filantrópica ‘Zacarias Junior’, no município de Lagarto, a discussão é muito importante. “Essa classificação irá possibilitar uma agilidade maior no atendimento dos casos prioritários. Com essa classificação, é possível verificar quem realmente tem a preferência. É preciso ter também a regulação para encaminharmos casos que não podemos atender e enviar para a capital”, afirmou.

Humanização

O consultor da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde em Sergipe, Dagoberto Machado, destacou a melhoria na qualidade do atendimento através da classificação de risco.

“Temos três pilares para que possamos alcançar a melhoria no atendimento dentro da Rede Cegonha: a qualificação do acolhimento, o acesso do usuário ao serviço e o atendimento com resolutividade em tempo oportuno. Então, se conseguirmos implantar esse atendimento para as gestantes, iremos dar um salto grande na qualidade do parto realizado aqui no Estado”, disse.

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