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O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), pode receber um investimento de aproximadamente 100 milhões de dólares nos próximos meses, através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio de um projeto de Operação de Crédito na Área da Saúde. Por conta disto, nesta quarta-feira, 25, o secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, esteve reunido com a secretária adjunta do Planejamento e Gestão (Seplag), Ana Cristina Prado Dias, o chefe da divisão de Proteção Social e Saúde do BID, Ferdinando Regalia, representantes do banco e diretores da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O encontro aconteceu na sede da Seplag, em Aracaju.

Os investimentos visam atender diversas áreas na saúde, desde o futuro Hospital do Câncer, com a aquisição de medicamentos e equipamentos, até a área de doenças negligenciadas como a esquitossomose, com a construção de cerca de 10 mil sanitários em residências de famílias que não o possuem, de acordo com levantamento do Programa “Sergipe Mais Justo”, desenvolvido pela Secretaria de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, em parceria com outras secretarias do Governo do Estado.

De acordo com Antonio Carlos Guimarães, o investimento a ser realizado irá melhorar a operacionalização na Rede de Atenção à Saúde. “Fizemos um diagnóstico junto com a equipe do BID e apontamos quatro grandes componentes. Esses componentes dizem respeito à Atenção Especializada, fortalecimento institucional, combate às doenças negligenciadas, e monitoramento, avaliação e administração do programa de investimento”, informou.

O projeto ainda deve passar por algumas etapas até ser finalmente aprovado – o que deve ocorrer no segundo semestre deste ano – e com a aprovação, o recurso começa a ser liberado já em 2013.

O chefe da divisão de Proteção Social e Saúde do BID, Ferdinando Regalia, disse estar otimista e elogiou o projeto desenvolvido pelo Governo de Sergipe. “Para nós, este projeto é fundamental, pois há um enfoque muito forte de investimento do BID para o Nordeste. O governador Marcelo Déda já, inclusive, conversou com o nosso presidente, Luis Alberto Moreno, sobre este projeto e isto é um ponto muito positivo”, declarou.

Atenção Especializada

Com a implantação do Hospital do Câncer, o investimento disponibilizado será investido na compra de equipamentos e viabilidade de uma rede na área de Atenção à Pessoa com Deficiência e Atenção Oncológica.

“É importante destacar que esse investimento não será focado somente no hospital, mas começando com a Rede de Atenção Básica, a Rede de Atenção Especializada e do mesmo modo a Atenção à pessoa portadora de deficiência. Se tiver a ajuda do BID, isso vai contribuir para podermos equipar melhor o Hospital do Câncer e, principalmente, organizar melhor à nossa rede”, comentou o secretário de saúde.

Fortalecimento Institucional

O montante pleiteado junto ao BID também tem o foco no fortalecimento institucional, voltado para a área de capacitação de pessoas para implantar e melhorar processos de trabalho. “Além da capacitação, o objetivo de parte do recurso é permitir a aquisição de equipamentos e softwares que vão facilitar a apropriação das informações em saúde como gestão de pessoas, gestão financeira, suprimentos, entre outras”, disse Antonio Carlos.

Apoio Técnico

A Seplag tem uma função fundamental nesse processo de articulação e de concepção do projeto. De acordo com a secretária adjunta de Planejamento e Gestão, Ana Cristina Prado Dias, existe uma burocracia muito específica junto aos órgãos federais para a captação de recursos externos.

“O Estado não é autônomo para contrair empréstimos sem que haja a autorização do Governo Federal, principalmente com organismos multilaterais, entidades de financiamento externo. Então, isso é fundamental, e a Seplag faz todo esse papel de articulação, de apoio técnico, de viabilização.  O centro da questão é a viabilização de projetos na área da Saúde, e quem tem o conhecimento técnico disso é a Secretaria de Estado da Saúde, ela que sabe o que precisa. Agora, como ela vai viabilizar esse recurso, quais são os procedimentos necessários para que a gente atinja esse fim, isso é papel da Secretaria de Planejamento”, informou Ana Cristina.

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