[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para melhor atender a população infantil que necessita do leite hidrolizado protéico, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) passará a contar, a partir do mês de dezembro, com uma equipe de especialistas que ficará responsável por diagnosticar os casos de crianças alérgicas ao leite de vaca.

A medida visa garantir que as pessoas que necessitam do leite hidrolizado não deixem de recebê-lo. “No modelo anterior não havia a confirmação do caso, muitas vezes o que existia era uma suspeita e o usuário passava então a receber o alimento”, explica Wilda Siqueira, supervisora do Centro de Especialidades Médicas da Criança e do Adolescente (Cemca), local onde a equipe de especialista vai atuar. Segundo ela, por conta disso e pelo fato de o referido leite custar muito caro, alguns pacientes acabavam não sendo beneficiados. “Com este novo procedimento, nós esperamos manter um maior controle da entrega do leite, garantindo o alimento para quem realmente precisa”, esclareceu.

Só para se ter uma idéia, uma lata do leite hidrolizado Pregomin (marca mais utilizada) custa em média R$ 490,00. “A situação se complicava ainda mais porque não existe a especificação do produto, ou seja, não sabemos se ele está inserido na categoria alimento ou medicamento, sendo assim, ainda não há uma verba própria para aquisição do Pregomin”, afirmou Wilda. De acordo com ela, essa definição deve ser discutida através de uma reunião bipartite entre município e estado.

Até então a Secretaria Municipal de Saúde estava lidando com a questão da seguinte forma: no que se refere às pessoas com renda inferior a três salários mínimos, o município arcava com o custo total do leite, já com relação àqueles que ganhavam acima de três salários mínimos, a Prefeitura de Aracaju era responsável por 50% do valor e o Estado assumia a outra metade. “No final de outubro, por problemas de verba, houve uma interrupção no fornecimento para este segundo grupo de usuários. Situação que poderá ser resolvida quando a equipe de especialistas começar a diagnosticar as crianças”, disse a supervisora, completando que com o correto diagnóstico dos pacientes, o serviço será direcionado para as pessoas certas.

A equipe contará com um médico alergista, nutricionista, pediatra, enfermeiro, assistente social e terapeuta ocupacional. O novo serviço está baseado num protocolo elaborado por quatro profissionais médicas do Hospital Universitário (Jaqueline Mendonça, Andréia Abud, Renata Basílio e Enalva Bastos). A partir da sua aplicação, as crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca deverão procurar diretamente o Cemca, não necessitando passar antes pela unidade de saúde. “A equipe se responsabilizará em atender e acompanhar esses pacientes”, finaliza Wilda.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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