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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) está em alerta para os surtos de rubéola registrados em algumas unidades da Federação. Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Paraíba foram alguns dos Estados onde o Ministério da Saúde (MS) identificou casos da doença. De acordo com Catarina Sampaio, consultora do MS em Sergipe para doenças exantemáticas, Sergipe não registra um surto de rubéola desde 2002.

"Estamos orientando as Secretarias Municipais de Saúde para que fiquem em estado de alerta. A detecção precoce de novos casos é indispensável para que não haja a disseminação do vírus", disse Catarina. Segundo ela, só no Rio de Janeiro, mais de mil cidadãos contraíram a doença, o que levou o MS a realizar uma intensa e abrangente campanha de vacinação. O surto mais recente no Nordeste aconteceu na Paraíba.

Por causa dos sintomas semelhantes aos de outras enfermidades infecto-contagiosas, o diagnóstico preciso de rubéola só pode ser obtido pelo exame sorológico. "Diante da suspeita os médicos devem solicitar imediatamente o exame. Em Sergipe, o Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen) é referência nesse diagnóstico", explicou a consultora.

Catarina Sampaio destacou que o trabalho de vacinação contra a rubéola e outras doenças é uma atividade de rotina em todo o Estado. "Todas as unidades de saúde estão abastecidas com vacinas. Além disso, a gerência de Imunizações da SES sempre possui estoque de reserva", frisou, acrescentando que crianças e mulheres em idade fértil são consideradas público-alvo no combate à rubéola.

Sintomas e cuidados

A rubéola é uma doença infecto-contagiosa de transmissão respiratória. Sua característica mais marcante são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha, espalhando-se depois para o corpo inteiro. A rubéola congênita, ou seja, transmitida da mãe para o feto, é a forma mais grave da doença, porque pode provocar malformações como surdez e problemas visuais na criança.

Além das manchas avermelhadas pelo corpo, outros sintomas comuns são dores no corpo (articulações e músculos), febre, dor de cabeça, aparecimento de ínguas, dor ao engolir e até coriza. Antitérmicos e analgésicos ajudam a diminuir o desconforto, mas é imprescindível que o paciente faça repouso durante o período crítico da doença.

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