[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Casas em área de risco, obras irregulares, verticalização das moradias e degradação ambiental são aspectos cada vez mais comuns em Aracaju e revelam a ótica da cidade que cresce de forma acelerada e sem planejamento. Dentro dessa realidade, moradores dos bairros América, Novo Paraíso, Capucho, Olaria, Siqueira Campos e José Conrado de Araújo se reuniram na noite de ontem para discutir as ações que devem ser incorporadas no processo de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. “O povo vem dando uma aula de conhecimento sobre a cidade nas audiências públicas e o Plano Diretor vai poder incorporar todas as sugestões que vêm sendo dadas pela comunidade aracajuana”, enfatiza Lúcia Falcón, secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).

A audiência, realizada na Escola Municipal Carvalho Neto, no bairro Novo Paraíso, foi iniciada com a apresentação do grupo teatral Acudecria, que numa linguagem descontraída e coloquial encenou uma peça tendo como foco o Plano Diretor. Em seguida, a comunidade assistiu a um vídeo explicativo mostrando todo o processo de crescimento da capital sergipana e os problemas que surgiram ao longo dos anos, em função da falta do planejamento urbano. No encontro, a comunidade demonstrou preocupação quanto ao futuro urbanístico de Aracaju e apresentou várias sugestões, principalmente para a melhoria dos bairros periféricos.

Mas, a maior demanda de queixas e propostas esteve voltada para as políticas de habitação, infra-estrutura e meio-ambiente. Ter uma casa para morar e viver num lugar com infra-estrutura básica é o sonho da grande maioria dos aracajuanos. “O prefeito Marcelo Déda tem focado essas questões com prioridade, o que significa afirmar que estamos trilhando o caminho certo nas discussões com a população. O Plano Diretor vai dar mais força para executar essas políticas”, disse Lúcia Falcón.

As audiências públicas representam a segunda etapa da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aracaju. Essa etapa envolve a população como um todo, através das audiências públicas que estão sendo realizadas em todos os distritos da cidade. “Esse documento que começa a ser analisado pela população não é definitivo. Após esse processo, o documento com as alterações propostas pela sociedade será apresentado ao poder legislativo para discussão e aprovação”, explica Lúcia Falcón, que volta a ressaltar a importância da participação popular nesse processo. A próxima audiência pública será realizada na terça-feira, dia 25, envolvendo os moradores do Jardim Centenário, Bugio, Santos Dumont, Soledade, Lamarão e Cidade Nova.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.