Reunião discute melhorias para os psicultores de Propriá

Representantes das secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e da Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Coodevasf), além de produtores agrícolas e psicultores, estiveram reunidos nesta sexta-feira, 30, na sede da Sedetec, com o objetivo de discutir soluções para o processo de irrigação do perímetro de Propriá.

Depois de reuniões entre grupos de piscicultores e instituições que atuam na área do Baixo São Francisco, surgiu a necessidade de um encontro com os órgãos do setor para que estes pudessem encontrar maneiras de solucionar os problemas de irrigação que atrapalham os 220 produtores no Perímetro Irrigado de Propriá.

Como a Sedetec é a responsável pelas ações do Arranjo Produtivos Local (APL) de Psicultura, cabe a ela promover as articulações necessárias para construção de políticas públicas de desenvolvimento da região. “Cumprindo sua função, a Secretaria elaborou um plano de desenvolvimento junto a esse APL e reuniu os interessados buscando encontrar maneiras viáveis para o problema do uso da água”, explicou o secretário do Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana.

Obstáculo e soluções

Os piscicultores da região reclamam da dificuldade de drenagem de água para a produção, pois o líquido utilizado no processo é captado junto a dois riachos em Propriá e reutilizado várias vezes, o que provoca a salinização e a perda de qualidade do produto final. Como a região já possui uma adutora inutilizada pela falta de diversas ferramentas, é fundamental a disponibilização de recursos que possam fazê-la voltar a funcionar, enquanto o grande projeto de tubulação do local para receber a água do rio São Francisco não ficar pronto.

A Codevasf ficou encarregada de fazer um estudo técnico para o levantamento do custo de compra dos materiais necessários para o funcionamento da adutora. Com base no relatório, há duas possibilidades para a resolução do problema. A primeira seria um convênio entre os governos do Estado e Federal, buscando a elaboração de uma emenda para a liberação de recursos através do Orçamento Geral da União.

Outra solução apontada durante a reunião se dará por meio de uma parceria entre os órgãos da administração estadual que possam contribuir para solucionar os problemas nas tubulações e irrigação da área. Os técnicos decidiram que as duas medidas serão adotadas em conjunto para tentar solucionar mais rapidamente o problema.