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Criar condições para gerar uma maior demanda aérea para Sergipe. Esta foi a tônica da reunião realizada nesta quarta-feira, 30, em São Paulo, na sede da Gol Linhas Aéreas, entre representantes do Governo do Estado, de membros do trade de Sergipe, operadores de Turismo de São Paulo e da empresa aérea. Na reunião, ficou acertado que todos os atores que compõem o setor de turismo vão somar esforços para viabilizaçar pacotes promocionais para Sergipe, tendo à frente quatro importantes operadoras turísticas do mercado brasileiro: Luxtravel, Visual Viagens, Turnet e Intravel. Para tanto, a Gol ofereceu uma tarifa especial e os membros da hotelaria presentes também se comprometeram em oferecer tarifas promocionais. O Governo de Sergipe entrará com a divulgação institucional do destino em mercados pré-estipulados.

O secretário de Turismo, João Augusto Gama da Silva, disse que irá lutar pela a união de esforços na busca de inserir um número cada vez maior de participantes na promoção do Estado. "Será preciso muita união e uma ação coordenada, onde todos terão que cumprir sua parte para que a engrenagem funcione de forma perfeita. O sucesso de cada um será o sucesso de todos", comentou Gama.

O presidente da Emsetur, José Roberto Lima, lembrou que o produto Sergipe já mostrou que tem potencial para atrair turistas, a promoção do destino será realizada pelo Governo do Estado, os pontos de vendas serão das operadoras e o preço, que após esta reunião e com o compromisso dos principais atores, será equalizado dentro dos limites da disponibilidade que o mercado tem para pagar. "Estamos no caminho certo. Agora é partir de forma agressiva para a formatação do pacote e efetivação das vendas", concluiu José Roberto.

Representando o Governo de Sergipe na reunião estavam o secretário de Estado do Turismo, João Augusto Gama, o presidente da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), José Roberto Lima, e a diretora de Marketing da Secretaria de Estado da Comunicação, Caroline Portugal. Os membros do trade presentes foram: Sérgio Oliveira, da Top Tur, Julio Jost, gerente do Resort Star Fish, e Sérgio Araújo, gerente do Hotel Parque dos Coqueiros. O pool de operadoras de São Paulo foi formado pela Visual Viagens, Intravel, Luxtravel e Turnet Turismo.

Vôos 

Durante a reunião, o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes Neto, falou sobre as mudanças gerenciais e estratégicas da companhia e o gerente nacional de Turismo da Gol, Érico Cestarolli, tratou do caso de Sergipe. O diretor comercial da Gol contou que a alta do barril do petróleo, que saiu de U$ 48 para U$ 148 num curto período de tempo, foi o maior responsável pelo reposicionamento de mercado da empresa. Dos 120 aviões que operam atualmente para a Gol num sistema de leasing, 40 Boeings 767 serão devolvidos para a Boeing no mês de agosto. Dos 640 vôos diários da empresa, apenas os que são verdadeiramente rentáveis irão permanecer. A empresa não irá mais operar para a Europa, restringindo suas operações internacionais à América do Sul.

"Com o preço do petróleo nestes patamares, os vôos de longa distância ficam muito caros. A Gol se posicionou no mercado como uma empresa que pratica preços baixos e iremos fazer todos os esforços para nos mantermos nesta linha, nem que para isso precisemos cortar a própria carne", afirmou Eduardo Neto.

Em relação a Sergipe, o gerente de Turismo disse que os vôos que foram suspensos porque estavam operando abaixo do nível de rentabilidade desejado pela Gol. "Somos uma empresa que atua com as regras do mercado e não podemos nos dar ao luxo de operar no vermelho sob pena de perdermos nossa capacidade de investimento, o que no nosso setor pode ser fatal", disse Cestarolli.

Segundo Cestarolli, suspensão não significa cancelamento. Ele informou ainda que mandou há poucos dias para a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a solicitação de um novo realinhamento da malha aérea para a companhia, que irá significar vôos mais racionais. Com esta medida, Sergipe irá se beneficiar, já que os novos horários darão mais conforto para os passageiros, priorizando o período da tarde, e permitirão uma gama muito maior de conexões entre os estados nordestinos e também para os principais pólos do país. "Caso a Anac aprove nosso plano, iremos oferecer mais racionalidade para a malha, e como conseqüência, um maior aproveitamento dos vôos, que no fundo, irá trazer muitos mais benefícios para o destino que aqueles que estão operando atualmente", informou Érico.

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