Regulação médica do Samu recebe capacitação para minimizar número de trotes
A idéia é minimizar as principais dificuldades enfrentadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que neste caso é o grande números de chamadas falsas, os conhecidos “trotes”, quando pessoas se propõem a simular situações de risco, acionando o serviço que, ao chegar ao local determinado, verificam se tratar de uma fraude.
Na capacitação foram discutidos temas como: conhecimento da geografia e estrutura urbana da cidade, apresentação do sistema de saúde local e serviços relacionados à saúde, funções do telefonista auxiliar de regulação médica radioperador, dentre outros assuntos.
De acordo com o coordenador de regulação médica da rede de urgência e emergência de Aracaju, Clóvis França, está sendo desenvolvido um projeto piloto junto com o Centro de Educação Permanente de Saúde (CEPS), no bairro Santa Maria, para conscientizar as pessoas quanto aos prejuízos causados pelos trotes, além de dificultar o atendimento às vítimas que necessitam do serviço.
“O projeto piloto ‘Samu na minha escola’, é realizado através de equipes que visitam as escolas para discutir o assunto, incluindo aulas audiovisuais. Agora esse pré-projeto vai pro colegiado da urgência e emergência para que os componentes possam opinar sobre como melhorar o projeto. Se homologado, o projeto é logo posto em prática”, explica o coordenador.
Hoje, das cerca de 37.000 chamadas mensais, uma média de 6.000 são trotes. “É necessário que todos os cidadãos compreendam a importância do serviço, entendendo que ações dessa natureza podem prejudicar seriamente ou até levar à morte uma pessoa que não seja atendida a tempo”, comenta França.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]