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Educadores da Escola Nossa Senhora da Piedade, sediada em Lagarto, receberam na última terça-feira, 22, a equipe do programa de Educação Vocal da Rede Qualivida. A ação faz parte da programação de atividades continuadas da certificação Escola Amiga da Voz.

Fonoaudiólogos realizaram triagem auditiva e acolhimento, e alunos do curso de fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe iniciaram uma pesquisa com os professores, intitulada Impacto vocal na qualidade de vida dos professores em Sergipe, usuários do Programa de Educação Vocal.

A triagem auditiva foi realizada pela fonoaudióloga Simone Cavalcanti Macedo, com o objetivo de checar a presença de alterações auditivas nos educadores da escola. “Muitas vezes o professor tem alterações e justifica o hábito de falar alto em sala de aula e no ambiente fora dele, causando consequência negativa para a voz”, ressalta.

O acolhimento de voz foi realizado com o intuito de orientar e ouvir de forma individual as queixas dos professores e assim verificar possíveis encaminhamentos para a rede de saúde.

De acordo com o coordenador da Rede QualiVida, Silvio Oliveira, as atividades fazem parte da programação da certificação Escola Amiga da Voz, como forma de continuar sensibilizando os educadores ao autocuidado com a voz e autopromoção da saúde no trabalho. “Como a Escola Nossa Senhora da Piedade recebeu o titulo de Escola Amiga da Voz/Ano base 2009, queremos continuar realizando atividades em prol da voz do educador”, afirma.

Conclusão de curso

As estudantes do sétimo período de Fonoaudiologia da UFS, Neuzice Vieira de Barros e Tyara Wanderley Costa Fonseca, procuraram a Seed a fim de que o trabalho de conclusão do curso seja relacionado ao Programa de Educação Vocal da Secretaria. Foram realizadas 14 entrevistas com professores que já participaram das Oficinas de Voz. A próxima entrevista será feita em uma escola que ainda não participou das atividades do programa, com o intuito de se fazer um estudo comparativo.

Resultados

Todas as professoras que assistiram às oficinas relataram mudanças de hábitos, tais como beber mais água enquanto leciona, não falar tão alto e adotar hábitos mais saudáveis. A questão da limpeza das salas e mudanças da sirene por toques mais baixos também foram relatados.

A professora Joeliane Lindaura Nascimento destacou que depois das oficinas de voz elas se reeducou e não fala mais alto em sala de aula e toma água para hidratar. “A oficina me reeducou”, revela.

Quanto à triagem auditiva, apenas um professor apresentou alteração maior, mas já vem sendo acompanhado semestralmente pelos órgãos competentes de saúde. Seis professores receberão mais orientações na sexta-feira, 23 de julho, no Núcleo QualiVida da Seed.

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