[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Escola Municipal D. José Vicente Távora, no bairro Manoel Preto, zona Norte, passou a acolher desde segunda-feira, dia 20, as atividades do projeto Recriando Caminhos, desenvolvido pela ONG Missão Criança. Mais 217 crianças e adolescentes beneficiados pela bolsa-escola municipal participam diariamente de reforço escolar, oficinas de dança, capoeira, teatro, handebol e vôlei. No total, são 1000 crianças atendidas pelo projeto em Aracaju.

Participam das atividades alunos das escolas municipais Alcebíades Melo Vilas Boas e Maria da Glória Macedo, ambas no bairro Industrial, Vicente Távora, no bairro Manoel Preto, e José Antônio da Costa Melo, no Getúlio Vargas, além de alguns estudantes de escolas estaduais. O projeto atende crianças e adolescentes dos 7 aos 17 anos de idade, em horário oposto ao ensino regular, no período das 07h30 às 11 horas ou de 13h30 às 17h. São oferecidas quatro turmas, estando cada uma delas sob a responsabilidade de uma educadora.

De acordo com a subcoordenadora do projeto, Maria Conceição Pereira, nesse segundo dia de atividades já é possível perceber a boa aceitação dos alunos. “O projeto está sendo muito bem recebido, as crianças estão animadas e participando bastante, as mães também estão interessadas”, diz. Na expressão alegre dos pequenos, a confirmação da impressão da subcoordenadora. “Estou gostando muito daqui. Hoje já brinquei de bambolê e bola e também fiz desenhos”, revela entusiasmada Emily Pereira dos Santos, 7 anos, estudante da 1a série da Escola D. José Vicente Távora.

Na manhã de hoje, dia 21, ela participou com mais 30 crianças entre 7 e 9 anos de idade, da segunda atividade do dia: uma animada aula de recreação. Sob a instrução da educadora Diana Santana, os pequenos desenvolveram diversas atividades lúdicas, como jogo de damas, queimado, brincadeiras com bola e bambolê. O objetivo é promover a interatividade entre os pequenos e a melhoria da habilidade motora de cada um.

As aulas de reforço escolar, em que todos os alunos participam, distribuídos de acordo com a faixa-etária, são um espaço oportuno para despertar a criatividade e o senso crítico. “No reforço eles desenvolvem a leitura, a escrita e a interpretação. Motivamos a criticidade de cada um, mostrando que nem tudo que eles lêem é verdade absoluta e que é importante desenvolver a visão deles a respeito do assunto”, afirma a educadora Diana Santana. “Procuramos, por meio das aulas, suprir a lacuna deixada pela educação formal e diminuir o quadro do analfabetismo funcional”, finaliza.

As atividades que estimulam o potencial criador das crianças são realizadas com motivação. “Hoje fiz dobradura de um sapo”, conta Taísa Melo Silva, 9 anos, aluna da 2a série. A pequena revela que a participação no projeto traz benefícios imediatos e futuros. “É muito bom estar aqui porque a gente aprende a ler, escrever e isso vai ajudar a procurar um trabalho quando a gente crescer”, diz, com precoce sabedoria. “Se a gente não estuda não vai ser nada na vida ou pode até ser um catador de lixo. Eu quero ser juíza quando crescer”, completa, enquanto se junta às amiguinhas na aula de recreação.

Em uma das turmas da aula de reforço escolar, que reúne 25 crianças de 10 a 12 anos, os alunos revelam as expectativas com o desenvolvimento do Projeto Recriando Caminhos em sua escola. “Hoje fiz uma redação e contei o que eu gosto de fazer. Acho que o projeto vai ser bom, vou jogar futebol aqui, que é uma coisa que gosto muito”, afirma João Paulo Nascimento, 12, estudante da 4a série. A opinião dele é compartilhada pela colega Lidiane Santos, 12, aluna da 6a série. “As atividades vão me ajudar a desenvolver e aprender muitas coisas. Vou fazer também oficina de teatro e futebol”, conta.

As famílias beneficiadas com a bolsa-escola oferecida pela Prefeitura de Aracaju, no valor de R$ 90,00, têm a oportunidade de incluir todos os filhos nas diversas atividades desenvolvidas pelo projeto Recriando Caminhos. “Não importa o número de filhos, todos podem participar do projeto, se estiverem na faixa-etária dos 7 aos 17 anos”, afirma a subcoordenadora do projeto.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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