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Inaugurada com a missão de atuar preventivamente no policiamento ostensivo, motorizado, da Grande Aracaju, a Companhia de Polícia de Radiopatrulha chegou aos 42 anos. Nesse momento de balanço, a Radiopatrulha planeja inovar em 2008, aumentando a presença feminina na tropa, que hoje é de apenas oito mulheres, ampliando o policiamento ostensivo na Grande Aracaju, qualificando os policiais e modernizando seu ambiente físico.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Kércio Silva Pinto, reuniu-se com o comandante geral da Polícia Militar, coronel José Péricles Meneses, a fim de contribuir com o planejamento futuro da Radiopatrulha. No encontro, ficou acertado que a companhia receberá nos próximos meses viaturas, coletes anti-balísticos, algemas, computadores com impressoras e novos armamentos, como metralhadoras, carabinas e pistolas. "Vamos também fazer um estudo a fim de verificar a necessidade de melhorias das instalações do prédio", concluiu Kércio.

Atualmente, a companhia dispõe de 178 policiais militares trabalhando em regime de escala de 12 horas de serviço por 48 horas de folga nos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. Além disso, reforça nos fins-de-semana o policiamento motorizado nos batalhões da Polícia Militar do interior do Estado.

Profissionalismo

De acordo com o comandante da Radiopatrulha, capitão Vitor Anderson de Morais Santos, que está há 10 anos na Polícia Militar e há um ano à frente da unidade motorizada, uma das metas para 2008 é ampliar a qualificação dos policiais. Com objetivos definidos, mais de 30% do efetivo serão treinados no Curso de Especialização em Radiopatrulhamento no dia 24 março.

O capitão confessa as dificuldades, mas ressaltou que a tropa da Radiopatrulha é extremamente profissional. "O policial da Radiopatrulha sente amor pelo que faz, prova disso é o empenho demonstrado, mesmo em final de serviço, quando estão cansados. Ainda assim, as dificuldades típicas da atividade policial não os impedem de continuarem produzindo. Temos aqui um ambiente gratificante e que acaba se resumindo em uma grande família", destacou o oficial.

A vigilante da pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho, Lilian Pereira de Lima, que mora no bairro Aeroporto, também destaca o profissionalismo e união dos militares da subunidade. Segundo ela, sem a RP a cidade não estaria com níveis de tranqüilidade aceitáveis como se encontra agora. "Eles agem com precisão, eficiência e isso tem contribuído para diminuir a violência em Aracaju", afirmou.

Para a soldado Patrícia Rodrigues, que está há três anos na companhia, a presença da Radiopatrulha na preservação da ordem pública na Grande Aracaju é de suma importância. "Realizamos um trabalho diuturno, procurando atender, na medida do possível, todas as demandas da sociedade".

O capitão Vítor Anderson informou, ainda, que existe um projeto para construir um alojamento feminino, com banheiros, camas e armários. O intuito é criar condições para que mais policiais femininas se interessem por ser uma radiopatrulheira.

O trabalho da Radiopatrulha pode ser mensurado em números. Até o dia 28 de dezembro deste ano, a Companhia atendeu 545 ocorrências policiais. Nesse período, os policiais conseguiram apreender 76 armas de fogo, 340 munições de vários calibres, 59 armas brancas (facas, foices, machado etc.), 120 pedras de crack, 15 quilos de maconha e mais 348 papelotes da droga; recuperou 41 veículos, sendo 33 carros e oito motocicletas; 48 bicicletas; 66 celulares e R$ 5.384 em dinheiro oriundos de pequenos furtos e encaminhou 641 pessoas envolvidas com crimes na grande Aracaju para delegacias.

Ações solidárias

Uma das filosofias do radiopatrulheiro é ter noção clara de responsabilidade social. Para comemorar o aniversário da subunidade, os militares fizeram uma doação coletiva de sangue no Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde (Hemolacen). Além disso, foram convidados policiais militares de outras unidades, guardas municipais e policiais rodoviários federais. A idéia surgiu da necessidade de atender ao pedido do Hemolacen que necessita repor o estoque de sangue nessa época do ano.

Outra ação social promovida pela Radiopatrulha foi a campanha "Solidariedade e Boa Vontade", realizada no segundo semestre de 2007. A campanha arrecadou brinquedos e roupas que foram entregues no Dia das Crianças a 65 meninos e meninas do Lar Nossa Casa e Abrigo Sorriso.

Histórico

A Companhia de Radiopatrulha da Polícia Militar foi criada em 1965 e regulamentada 20 anos depois com a publicação do Decreto 6.877 de 6 de março de 1985. A subunidade tem como objetivo a manutenção da ordem pública a partir do policiamento motorizado com as 15 viaturas que têm a disposição. A subunidade é uma companhia independente, ou seja, não está ligada a nenhum batalhão, sendo subordinada diretamente ao Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC).
 
A Radiopatrulha fica na Avenida Melício Machado, s/nº, bairro Atalaia, e pode ser acionada também pelos números (79) 3243-2375, 3248-8300 e pelo e-mail radio.patrulha@pm.se.gov.br.

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