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Produtores rurais e assentados da área do Projeto Manoel Dionízio, antigo Nova Califórnia, vão ser beneficiados com modernas tecnologias de irrigação. Isso impulsionará diferentes setores produtivos da agricultura irrigada, de sequeiro, pecuária, piscicultura e agroindústrias, para que possam gerar e incrementar o desenvolvimento sustentável da área que abrange o projeto.

Os municípios envolvidos no projeto são Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre e Porto da Folha.  "É um grande desafio para o Governo do Estado, que está priorizando a agricultura com foco no negócio", disse o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Viana. Ele informou que além da área de 28 mil hectares que o projeto abrange, mais 32 mil próximas são passíveis de irrigação.

O Governo do Estado está levando o Banco do Estado de Sergipe (Banese) para financiar diretamente com os produtores rurais. "Em Sergipe, nenhum projeto de irrigação tinha o foco voltado para o negócio. Agora o governo acompanha o plantio, a colheita, a estocagem e a comercialização", disse. De acordo com Paulo Viana, os recursos previstos para a implantação do projeto totalizam US$ 96 milhões, sendo US$ 68,2 milhões obtidos de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 28,8 milhões correspondem à contrapartida estadual.

Reunião

Na última terça-feira, dia 29, aconteceu na Seagri a primeira reunião do Grupo Especial de Trabalho, que dará origem a Unidade Gestora do Projeto da concepção técnica e renegociação com o BID.

Sob a presidência do secretário Paulo Viana, técnicos e diretores da Seagri, Dehidro, Deagro, Codevasf, Incra e Seplan, estiveram reunidos com o diretor do consultora do projeto, Projetec , João Recena, o gerente de produto Marcelo Casiuch e com o engenheiro agrônomo Fábio Chaffin Barbosa. Eles explicaram o estudo técnico comparativo entre os sistemas Canal de Xingó e Manoel Dionízio, dentro do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido Sergipano.

"O grande desafio do Governo do Estado será o de procurar empresários do setor de irrigação. Tem que ser competente para saber administrar os assentados do Incra, produtores e empresários", sentenciou João Recena. O diretor do Projetec lembrou que o Projeto Canal de Xingó vem sendo desenvolvido pelos governos da Bahia e Sergipe, enquanto que o Manoel Dionízio é exclusivamente do Estado de Sergipe.

Projeto

O projeto está dividido em dois setores. O primeiro deles deverá dominar uma superfície de 1.859 hectares de terras aptas à irrigação. A área está dividida em lotes empresariais onde serão desenvolvidas culturas com uso consultivo equivalente ao da vitivinicultura irrigada praticada no semi-árido nordestino. Além desta área, está prevista a irrigação de 1.314 hectares pertencentes aos assentamentos do Incra.

O setor 1 ainda tem cerca de 9.797 hectares que poderão ser utilizados para sequeiro, sendo 6.108 hectares divididos em 58 lotes e 3.689 hectares em assentamento do Incra. Já o setor dois do Projeto Manoel Dionízio deverá abranger uma área de 1.589 hectares de terras aptas à irrigação, dividida em lotes empresariais com superfície média de 30 hectares e 327 hectares pertencentes ao projeto Mandacaru do Incra.  O setor ainda possui cerca de 4.238 hectares que poderão ser utilizados para sequeiro, sendo 2,88 hectares divididos em 27 lotes e 1.350 hectares localizados em assentamento do Incra (Projeto Mandacaru).

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