[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Um momento especial para a prática da arte na escola. Assim pode ser definido o projeto Laboratório de Artes do Município (Laborart), desenvolvido desde 2003 na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Costa Melo, no bairro Getúlio Vargas com o apoio da Secretaria Municipal da Educação (Semed). Destinado a todos os alunos da rede municipal de ensino no horário oposto a aula, conta atualmente com 137 integrantes em oito oficinas temáticas, que estimulam o exercício da teoria vista em sala de aula.

Desde o trabalho com material reaproveitado na oficina ´Metamorfose´, a modelagem em argila, passando por capoeira, pintura em tela, teatro de bonecos e teatro popular, meninos e meninas têm a oportunidade de desenvolver a sensibilidade artística, além de descobrir suas habilidade e talentos. Cada turma possui de 15 a 30 alunos, sendo que cada integrante pode escolher até duas modalidades diferentes. A oficina de dança é a campeã na procura, com 44 alunos matriculados e várias turmas disponíveis, inclusive a ´baby class´ para os alunos da creche.

Segundo a coordenadora e professora de Artes Visuais, Helenízia Cardoso Matos, na sala de aula os alunos geralmente estudam a história da arte, no projeto é diferente. “Aqui eles têm tempo e espaço para pensar e botar em prática as suas idéias. A nossa missão é criar e para participar tem que haver grande interesse do aluno, porque eu não reprovo ninguém, por isso mesmo eles são muito interessados”, contou, lembrando que todas as turmas são preenchidas.

O pequeno Lucas dos Santos, 13, junto com seu irmão Emerson, 12, são dois dos alunos das oficinas ´Metamorfose´ e ´Modelagem´. Há quase um ano, eles saem do Marcos Freire III, em Nossa Senhora do Socorro, duas vezes por semana para praticar arte. “Eu tive vontade de fazer e minha mãe me incentivou aí eu vim. Eu gosto de participar, mas a que gosto mais é de modelagem”, contou o mais velhos dos irmãos, que são alunos da EMEF Sabino Ribeiro.

Uma vez por semestre todo o material produzido no Laborart é mostrado à comunidade em uma exposição coletiva. “Eles fazem apresentações duas vezes ao ano durante os encerramentos das aulas, onde a família pode prestigiar o trabalho realizado”, contou a coordenadora. O projeto conta com uma equipe pedagógica formada por quatro professores de Artes Visuais, dois estagiários na área, um mestre de capoeira e um ator e a coordenação é exercida por uma comissão com três educadores.

O Laborart foi concebido a partir de uma releitura do antigo Projeto de Arte, Cultura e Cidadania (PACC), que era realizado no Parque da Sementeira, para promover oficinas de artes de forma independente a disciplina curricular ou do curso implementado na escola pela obrigatoriedade da lei.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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