[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Preservar o meio-ambiente e alavancar o turismo. Esses são os principais objetivos do projeto de reurbanização da praia de Aruana. Orçado em R$ 2 milhões, o projeto que segue rigorosamente as normas ambientais e urbanísticas vai revitalizar a área hoje ocupada por diversos barracos e atender socialmente às famílias que viviam no local. “A inauguração do projeto da Aruana vai marcar uma nova fase em relação a orla de Aracaju. A obra possui uma forte conotação social e disciplina uso e ocupação do solo dentro dos mais modernos padrões ambientais”, afirma a secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcón.

Segundo ela, o projeto já passou por todas as etapas de aprovação. “Estamos só esperando a liberação do Prodetur II que vai viabilizar 50% da verba. Assim que o governo assinar, começaremos a obra imediatamente”, afirma a secretária, acrescentando que a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), está terminando o projeto executivo de engenharia. “Esse projeto cuida dos detalhes mínimos”, diz.

Durante a execução do projeto de reurbanização da Aruana, uma das preocupações da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), foi o esgotamento sanitário da área. “A praia de Aruana é a entrada da Sarney. Nós começamos abrindo a rede de esgoto e vamos fazer parte a parte do trajeto. Isso é importantíssimo, por que o projeto é caro e não pode privilegiar só uma parte da população”, explica Falcón, informando que são 1.800 metros de reurbanização.

Para a arquiteta Ana Néri, o projeto visa a sustentabilidade da área. “Ele é inovador. Porque além de contar com o básico, como os calçadões, iluminação e infra-estrutura, ele vai valorizar muito o paisagismo natural. Será aproveitada a vegetação natural, que são as plantas de duna. O local vai mesmo aproximar o homem da natureza”, ressalta Néri.

Barraqueiros

Cerca de 90% dos barraqueiros da Aruana já assinou os termos de adesão ao projeto de revitalização da área. “Diante da situação, a prefeitura fez realmente o que pôde para ajudar as famílias que viviam na área e também aos barraqueiros que comercializavam no local. Eles não tinham opção. De acordo com o Ministério Público Federal, a área é de preservação ambiental e não poderia ter nada construído no lugar. Mas, diante do desespero daquelas famílias, o prefeito Marcelo Déda teve realmente que tomar uma posição, e foi isso que fez”, informa a coordenadora do projeto Moradia Cidadã, Maria Abreu.

Foram colocadas três opções para os barraqueiros: receber uma casa da prefeitura; trocar por outro ponto comercial ou reconstruir o bar nos padrões ambientais e ficar na área por 10 anos. “Para os que se inscreveram em projetos sociais de habitação, foram incluídos no projeto Moradia Cidadã, recebendo uma casa no bairro Coroa do Meio. Os que decidiram receber outro ponto comercial, a Emsurb disponibilizou espaços públicos. Já os que ficaram na Aruana, tendo que reconstruir outro bar de acordo com o projeto desenvolvido pela Seplan, receberam apoio financeiro da Fundação Municipal do Trabalho”, explica a coordenadora.

A opção mais procurada foi a reconstrução do bar. “Apesar de ser por apenas 10 anos, os comerciantes acreditam que vai valer a pena”, diz Maria Abreu, acrescentando que os barraqueiros vão receber a base do bar pronta, com ligação de esgoto e água encanada. “Eles vão receber também cursos de manipulação de alimentos, atendimento ao turista, ambientação sanitária e orientação sobre o Credpovo. Todo apoio será dado para que o projeto funcione”, afirma.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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