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Um projeto de extensão do Grupo de Pesquisa em Saúde, Desenvolvimento e Políticas Coletivas, formado por professores e alunos do curso de psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), vem realizando desde 2009 uma série de estudos na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
 
As pesquisas resultaram em diversos trabalhos apresentados em encontros e congressos de psicologia pelo Brasil, ou publicados em revistas científicas, divulgando a imagem positiva da maternidade no estado e em diferentes locais do país. “Fico encantada com a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, sua estrutura e funcionamento. Passo isso para meus alunos, pois muita gente desconhece que em Sergipe a gente tem uma instituição com a qualidade que observo aqui”, comentou a professora Margarida Carvalho, do Departamento de Psicologia da UFS.
 
O projeto tem como meta a prestação de serviço à comunidade e como foco o levantamento de dados e as relações entre mães e bebês prematuros. Os estudos visam analisar as características sóciodemográficas dos pacientes de alto risco e apontar os benefícios de métodos alternativos, como o Método Canguru, em paralelo à incubadora tradicional, dentre outros aspectos.
 
Nessa linha de pesquisa destacam-se os trabalhos intitulados: “Método Canguru – Um Estudo de Revisão Bibliográfica” – apresentado no IX Congresso de Psicologia Hospitalar em São Paulo – e “Suporte Psicológico para Mães e Bebês Prematuros”, apresentado na Semana de Extensão da UFS, em setembro de 2010.
 
Resultados

 
Um dos trabalhos demonstrou a eficiência do Método Canguru, tanto para mães e bebês, como em relação aos custos do tratamento para a unidade de saúde. A análise do conteúdo bibliográfico aponta que pesquisas nos Estados Unidos comprovaram que o custo por dia de um bebê canguru é de dois dólares, enquanto o de um bebê mantido na incubadora tradicional é de 89 dólares.
 
Além disso, o Método Canguru – quando comparado ao Método de Incubadora – favorece o ganho de peso do recém-nascido; estimula a formação dos laços afetivos entre o bebê e a mãe; ajuda no desenvolvimento físico e emocional da criança; diminui riscos de infecção; e favorece a produção do leite materno, entre outros benefícios. “Essa pesquisa foi muito interessante, porque observamos nas entrevistas o entusiasmo das mães, que se “derretem” ao relatar suas experiências com o método. A interação entre a mãe e o recém-nascido é tamanha, que para as mães é como se os bebês entendem e falassem com elas”, diz a professora e coordenadora do projeto, Elza Francisca Corrêa.
 
Na maternidade foram realizadas entrevistas com as mães internadas e trabalhos com outros grupos de mães. “É importante esse tipo de projeto, não só para nosso crescimento como profissionais, mas também para estreitar os laços da universidade com a maternidade e a comunidade. A gente percebe isso nos relatos das mães”, conclui a estudante de psicologia e bolsista do projeto, Mércia Barros.

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