[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Começou na manhã de hoje, segunda-feira, a capacitação para formação de facilitadores no guia de formação de profissionais da Educação e da Saúde. O evento acontece no Hotel Parque das Águas, propondo o tema “A prevenção nas escolas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada na adolescência”.

Com o objetivo de discutir e analisar formas resolutivas para fortalecer a prevenção à Aids, as coordenações de DST/Aids estiveram reunidas com representantes da Sociedade Semear e da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para debater sobre a socialização do trabalho feito nas escolas municipais e estaduais do ensino fundamental e médio, bem como traçar novos caminhos para o Programa. As inovações dessa ação foram: oferta de preservativos nas escolas, integração entre escolas e unidades básicas de saúde, bem como a participação da comunidade no processo.

Além da prevenção de doenças, o Programa também leva informação ao adolescente sobre o uso da camisinha para evitar a gravidez indesejada. A iniciativa surgiu com a proposta de trabalhar em conjunto as três esferas do governo – federal, estadual e municipal – nas áreas de Saúde e Educação. Para implementar essas ações, o poder público conta com a colaboração da Unesco e do Unicef.

“Tratar sobre sexualidade e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e Aids dentro do ambiente escolar tem contribuído para derrubar tabus e despertar a consciência dos jovens, promovendo uma transformação social onde há cada vez menos espaço para a discriminação”, informa a gestora nacional do programa DST/Aids, Maria Adriana.

Conscientização

A Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV e Aids (1998-2005), realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), mostra que o brasileiro está usando cada vez mais o preservativo na sua primeira relação sexual. Em 1998, 47,8% dos indivíduos entre 16 e 19 anos utilizaram a camisinha na sua primeira relação. Em 2005 foi constatado que esse número subiu para 65,8%.

Segundo a pesquisa, esse crescimento está relacionado ao aumento das campanhas de divulgação sobre o uso do preservativo. Os dados também mostram que a utilização da camisinha cresce de acordo com o grau de instrução. Entre os homens de 16 a 19 anos, por exemplo, o índice é de 58,6% para os analfabetos funcionais (que sabem escrever, mas nem sempre compreendem o que lêem). Já naqueles com 2º grau completo, o índice sobe para 72,2%. Por esse motivo, as escolas se constituem em um cenário importante como executor das medidas de prevenção.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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