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Mais de 500 alunos de nove escolas da rede estadual e pessoas da comunidade do bairro Santa Maria e adjacência, participaram no último sábado, 24, do VI Festival de Cultura e Arte do Programa Escola Aberta, realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). O evento ocorreu durante toda a manhã, no Colégio Estadual Vitória de Santa Maria.
 
Os alunos e os pais que participam do programa puderam mostrar as ações que realizam nos finais de semana nas comunidades escolares, como apresentações de dança, teatro, leitura, música, artes marciais, além de contar com estandes com produtos confeccionados nas oficinas de artesanato.
 
A aluna Íris dos Santos, da Escola Estadual Professora Olga Barreto, ressaltou que o programa Escola Aberta é bom para evitar que os alunos se envolvam com drogas, além de dar oportunidade aos estudantes de conhecer mais pessoas.
 
Já a estudante Jéssica Rayane Luz Mendes, do Colégio Hamilton Rocha, afirmou que o programa faz com que os jovens não fiquem nas ruas, “e fiquem longe das drogas”. “A escola acaba sendo um atrativo para que os alunos e a comunidade possam se entreter”, ressaltou.
 
Novos Caminhos
 

Cleverton Lima é pai de três alunos do Colégio Estadual Professor Hamilton Alves Rocha. Ele participou de uma apresentação de capoeira e também é coordenador da oficina de violão. Para ele, “esse é um projeto que abre caminhos para muitos alunos e que tira muita gente da rua, ajuda bastante para que os jovens não busquem coisas erradas por aí a fora”.
 
O aluno do José Carlos dos Santos, do Colégio Estadual Padre Gaspar Lourenço, de São Cristóvão, disse que o programa agrega valores à comunidade. “É muito bom porque, com esse programa, através de atividades culturais, a gente evita que os jovens entrem nas drogas. A cultura permite isso: fazer esse resgate”, declarou ele, que fez juntamente com seus colegas uma apresentação de Hip hop.
 
Integrar comunidades
 
A professora Cledida Machado, coordenadora estadual do Escola Aberta, explicou que o programa tem como objetivo integrar as comunidades que ficam localizadas em áreas de vulnerabilidade social. “Esse momento é para que eles possam mostrar as experiências exitosas que são desenvolvidas através das atividades nos finais de semana. Essas atividades são de lazer, cultura, geração de renda e atividades pedagógicas”, disse.
 
A professora Maria Glória Santos, da Escola Rural Vitória Miranda, coordenou a apresentação de uma roda de leituras. Segundo ela, são trabalhados todos os segmentos da arte, como o estímulo à leitura e todas as formas de lazer. “As crianças, em vez de ficarem à toa, estão na escola fazendo atividades, participando de oficinas. E isso é grandioso para toda a comunidade”, destacou.
 
O diretor do Colégio Estadual Vitória de Santa Maria, José Gomes dos Santos Júnior, também destacou a importância do Escola Aberta. “Esse projeto veio para promover para a comunidade mais oportunidades de lazer, cultura. Também veio preencher uma lacuna de confraternização em que os jovens e adolescentes se encontram para mostrar os seus talentos”, afirmou.
 
Participação
 
Participaram desse primeiro momento as escolas Vitória de Santa Maria, Edélzio Vieira de Melo, Almirante Barroso, Gonçalo Rollemberg (Japaratuba), Hamilton Alves Rocha, Olga Barreto, Gaspar Lourenço, Escola Rural Rita Cacete e Escola Rural Vitória Miranda.
 
O VI Festival de Cultura e Arte do Programa Escola Aberta terá continuidade no próximo sábado, 31, no Colégio Estadual Barão de Mauá. O segundo grupo de escolas que participará no próximo sábado será composto de nove unidades de ensino, as quais irão expor seus trabalhos no turno da manhã. O terceiro grupo, constituído das 10 escolas restantes, vai se apresentar no turno da tarde.
 
“O programa ajuda a tirar os nossos jovens do ócio e mostrar que eles podem resgatar valores importantes para toda a vida. Naquele momento em que estão em atividades, eles estão afastados de coisas que poderiam trazer grandes problemas, como as drogas. Acredito na proposta do programa porque a gente não só resgata, mas também aproxima a comunidade da escola”, concluiu Clédida Machado.
 
Programa Escola Aberta
 

O Escola Aberta é coordenado pela Secretaria de Educação Básica do MEC (SEB/MEC) e conta com a cooperação técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola para o Funcionamento das Escolas nos Finais de Semana (PDDE/FEFS), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As secretarias estaduais e municipais de educação são responsáveis pela implementação e acompanhamento do Escola Aberta nos territórios.
 
O Programa Escola Aberta incentiva e apoia a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar aos sábados e/ou domingos com atividades educativas, culturais, esportivas, de formação inicial para o trabalho e geração de renda oferecidas aos estudantes e à população do entorno

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