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Desde o ano de 2007, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), realiza um trabalho assistencial às crianças, adolescentes e adultos vítimas de violência sexual. A unidade oferece a assistência clínica, realizando exames e tratamento, e oferecendo apoio psicológico contínuo para que a vítima supere o problema da melhor forma possível.

De janeiro a julho de 2013, a equipe multidisciplinar da MNSL registrou 254 atendimentos a vítimas de abusos sexuais, sendo 40 atendimentos a adultos e 214 para crianças e adolescentes. A médica especialista em ginecologia da MNSL, Patrícia Chagas, explica como o funciona o atendimento às vítimas de abuso sexual na unidade.

“O trabalho é multidisciplinar e une médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Nos casos de violência aguda, ou seja, até 72 horas após o ato, realizamos a profilaxia para evitar gravidez indesejada e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), a exemplo da AIDS, Sífilis, Gonorréia, Hepatite B, entre outras, além dos exames laboratoriais. As vítimas que sofreram abusos em outros momentos podem procurar a MNSL para buscar apoio psicológico e realizar exames e tratamentos relacionados às DST”, esclarece.

Patrícia Chagas pontua ainda que “todo o acompanhamento médico dura em torno de seis meses, a depender do quadro clínico do paciente. Nos dois primeiros meses, o paciente tem que fazer uma visita pelo menos uma vez por semana, para consultas periódicas. No terceiro mês, o paciente volta à maternidade para realização de exames. E depois retorna no sexto mês para a realização de novos exames e consultas finais”.

A psicóloga Karen Venâncio lembra que o acompanhamento psicológico é feito em um período indeterminado. “O apoio psicológico é muito importante para a recuperação da vítima. Por isso, priorizamos o atendimento sempre que necessário de forma contínua para que a vítima se recupere de forma efetiva”, pontua.

Segundo a assistente social da MNSL, Verônica Passos, a maior parte das vítimas que busca a unidade é da região da Grande Aracaju. “Nosso papel é acolher e orientar as vítimas de abuso sexual para prestar queixa contra o agressor. As pessoas já têm consciência do trabalho realizado pela MNSL e estão mais cientes sobre a importância de denunciar os agressores”, afirma.

“Antes mesmo de procurar as delegacias da capital e do interior para prestar o Boletim de Ocorrência, os pacientes passam pelo consultório médico onde são solicitados exames laboratoriais que indicam se a vítima contraiu alguma doença infecto-contagiosa. A agilidade em procurar o serviço ajuda a garantir a prevenção imediata. A coleta de sangue é feita no local de forma rápida e gratuita. Seguimos todos os protocolos do Ministério da Saúde”, enaltece a superintendente interina da MNSL, Manuela Oliveira.

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