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A busca da melhoria da assistência à população tem sido o principal objetivo da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Para dar mais um passo nesta caminhada, a FHS lançou na tarde desta terça-feira, 22, o Programa de Qualificação e Gestão (PQG). Baseado nos critérios do Compromisso com a Qualidade Hospitalar, o programa será executado ao longo de dois anos. O lançamento aconteceu no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

“A Fundação começou a funcionar em 19 de novembro de 2009. Hoje, estamos presentes em 34 dos 75 municípios sergipanos, gerenciando 12 unidades assistenciais, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe). Já somos 6.500 funcionários. Diante desta dimensão, é preciso que todos tenham ciência para onde estamos caminhando. Este programa ajuda gestores e funcionários a terem esse conhecimento”, salientou o diretor-geral da FHS, Emanuel Messias.

O PQG será executado pelo Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), vinculado ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. O Cealag dividiu as unidades em três pólos: um no Hospital de Propriá, um no Hospital de Lagarto e um em Aracaju, que vai abranger Huse, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e os hospitais municipais da Zona Norte e da Zona Sul.

Segundo o secretário de Estado de Saúde e ex-diretor-geral da Fundação, Antônio Carlos Guimarães, o programa era um desejo antigo.  “É uma satisfação ver que a FHS conseguiu implementar o PQG para melhorar a assistência dos usuários do SUS em Sergipe. Este programa vai impactar nos serviços prestados à sociedade. Já temos experiências em hospitais no interior de São Paulo que demonstram o programa traz um impacto positivo”, reforçou.

Programa

O programa contará com seis consultores e um coordenador. Antes do início do PQG, todos os hospitais geridos pela FHS passarão por um processo de avaliação. Serão atribuídas notas a partir de critérios pré-estabelecidos. “As notas virão atreladas a um material extenso que vai nortear nosso plano de ação em todas as unidades”, relatou o médico Paulo Carrara, membro da Cealag e coordenador do programa.

Após este primeiro momento, serão montados seminários, aulas e cursos para expor os planos de ação. “Um comitê formado por profissionais de saúde, gestores e funcionários administrativos de cada unidade participará destes eventos. O comitê é fundamental para dar capilaridade às atividades. Além disso, acontecerão atividades que todos os funcionários da unidade participarão”, destacou Paulo Carrara.

Durante o programa, uma nova avaliação será aplicada para avaliar se as ações serão mantidas ou redirecionadas. Depois dos dois anos, uma última avaliação será feita para certificar o hospital em ouro, prata ou bronze. “Isso ajuda a população a reconhecer a qualidade e sentir orgulho de ter aquela unidade na sua cidade. Ao longo de dois anos, a população sente a melhoria do serviço”, disse o coordenador.

Debate

Durante a abertura, aconteceu o debate ‘Modelo de gestão no Sistema Único de Saúde: propostas, experiências e inovação’, com os médicos Gonzalo Vecina Neto, Paulo Carrara de Castro e Rogério Carvalho. “Qualidade nada mais é do que padronizar, ou seja, é fazer igual ao melhor jeito que se pode fazer. Quando eu tenho padrão de qualidade, eu olho o erro de maneira diferente. Não olho para punir, mas para ensinar. Costumo dizer que a padronização é a mãe da qualidade”, explicou Gonzalo Vecina Neto, superintendente do Hospital Sírio Libanês.

O deputado federal e ex-secretário de Estado da Saúde, Rogério, Carvalho, explicou a Reforma Sanitária posta em prática em Sergipe nos últimos quatro anos. “Ousamos assumir que não era possível fazer planejamento sanitário sem enfrentar a hipocrisia de debater sobre um Padrão de Integralidade. Neste padrão, definimos qual, como e a quem deveria ser ofertado cada serviço, e com isso passamos a ter a principal base do nosso planejamento”, disse Rogério.

De acordo com o deputado, a Reforma Sanitária está praticamente reconstruindo o SUS em Sergipe. “Não havia sistema. Não havia responsabilidade sanitária dos entes federados. O Estado não compreendia o seu papel. O que havia era um ‘bolo’, um conjunto de contratos com hospitais e clínicas de saúde para prestação dos serviços”, reforçou o ex-secretário.

Participaram do evento o secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, os diretores administrativo-financeiro e operacional da FHS, Vanderson Melo e José Edvaldo Santos, e o coordenador Hospital Nestor Piva, João Lima Júnior.

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