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Para impulsionar a competitividade e promover a cultura exportadora das empresas locais, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) lançaram na noite da última sexta-feira, 28, durante a Feira da Indústria e da Inovação Tecnológica (Fitec), a 2ª etapa do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex).

A iniciativa pretende, através da solução de problemas técnico-gerenciais e tecnológicos, contribuir para elevar os níveis de emprego e renda nas empresas, além de disseminar a cultura exportadora. Cerca de cem novos empreendimentos dos setores de metal-mecânica, confecções, madeira e móveis, petróleo e gás e tecnologia da informação serão beneficiados com o projeto.

Para dar início ao processo, técnicos visitam organizações das áreas selecionadas, onde interagem com os empresários, e fazem um diagnóstico da empresa, apontando quais os pontos que podem ser melhorados, além de promoverem cursos em áreas específicas, a exemplo da financeira. A partir daí, com o devido acompanhamento dos técnicos, os pontos fortes são potencializados e os com menor desempenho corrigidos. Somente na primeira etapa foram atendidos 140 empreendimentos.

“Ficamos felizes por mais uma vez estabelecer essa parceria e garantir o apoio às empresas sergipanas. Através desse projeto, oferecemos aos empreendedores a oportunidade para tentar solucionar os seus principais problemas e garantir o sucesso dos negócios. Com certeza teremos agora mais casos de sucesso”, ressaltou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana.

Impulso

O trabalho em conjunto desenvolvido pelo Governo e instituições parceiras trouxe melhorias a Guitarras Brasil, indústria comandada por Elifas Santana e dedicada à produção de instrumentos musicais. Com o apoio dos técnicos, ele passou a padronizar sua produção, além de desenvolver o layout dos produtos e obter informações sobre acondicionamento do material e organização da fábrica.

As sugestões elevaram a competitividade do negócio e otimizaram o tempo utilizado para a produção das guitarras. Antes do Peiex, de acordo com o empresário, dez instrumentos eram fabricados em um período de 40 dias. Com as mudanças, o prazo caiu para 15 dias.

“Nunca acreditei em ações do Governo, mas desde o momento em que conheci o Peiex achei que aquilo era sério. Resolvi apostar na iniciativa e só tenho que comemorar as melhorias alcançadas pela minha empresa”. Além da redução no tempo utilizado para a confecção dos produtos, Elifas destaca a possibilidade de comercializar as guitarras junto às lojas de instrumentos musicais, já que até agora só produz mediante encomendas.

“A padronização vai nos ajudar a confeccionar um produto mais barato, que seja acessível à maioria das pessoas que já conhecem aquilo que fabricamos. Após esse passo, pretendemos exportar as guitarras para países como Portugal e Itália, que já sinalizaram o interesse em nossa mercadoria”.

Continuidade

Para o superintendente do IEL, Paulo Brandão, o próximo passo é permitir que as ações do Peiex consigam alcançar empresários de outros segmentos. “Sabemos das dificuldades enfrentadas por pequenos e médios empreendedores para promover mudanças no processo produtivo. Queremos agora que os técnicos extensionistas possam estar ainda mais próximos das empresas, sugerindo e apoiando as transformações que forem necessárias”, frisou.

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