Programa de alfabetização da Emurb completa um ano amanhã
Para comemorar a implantação do programa, a Emurb realizará amanhã, dia 30, às 08 horas, uma aula comemorativa de um ano do projeto que tem o aval da Prefeitura de Aracaju. A comemoração ocorrerá nas dependências da unidade operacional da Emurb, conhecida como “Acampamento”, local onde são ministradas as aulas do Mova-Aracaju.
De segunda a quinta-feira, no horário de 07h às 8h30, o Mova-Aracaju proporciona o acesso à cultura do letramento a jovens e adultos não alfabetizados. Isso funciona como instrumento fundamental para o exercício da cidadania e oferece vivência de uma ação participativa e democrática na escola, na sala de aula e nos espaços organizados da sociedade civil. Além disso, o projeto possibilita a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres, capazes de tornarem-se agentes de transformação da realidade.
Ao contrário do sistema pedagógico formal, trata-se de um processo no qual a metodologia utilizada baseia-se na educação popular do educador Paulo Freire; relaciona o conteúdo da proposta curricular ao cotidiano dos alfabetizados e às suas experiências pessoais, dentro de uma perspectiva que ultrapassa a construção do saber formal.
A metodologia implantada no Mova-Aracaju desafia o trabalhador a redescobrir a sua realidade em busca de uma transformação mais ampla. Quanto ao processo avaliativo, o programa tem um caráter permanente, que contempla a caminhada de cada aluno dentro de uma trajetória própria, individualizada, de modo que a evasão seja substituída por afastamento, por se entender que o fato do aluno se afastar temporariamente do processo, não o exclui do mesmo.
Princípios do Mova
O Mova-Aracaju tem como princípios políticos pedagógicos: a construção de identidade considerando as relações de seus sujeitos com o mundo do trabalho da cultura e da prática social; compromisso de possibilitar aos jovens e adultos a apropriação da leitura, da escrita e do conhecimento científico e crítico, para mobilizar instituições e sociedade civil por meio de parcerias; e construção de uma nova consciência coletiva de alfabetização onde o poder público assume o papel de articulador das demandas por alfabetização em parceria com a sociedade civil organizada.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
