[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Programa Acolher: da Rua à Cidadania, idealizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para atender crianças, adolescentes, adultos e idosos em trajetória de rua, completa um mês de implantado amanhã, dia 30. Neste primeiro mês de atendimento, os resultados são satisfatórios. Durante este período de funcionamento, a Central Permanente de Acolhimento já prestou atendimentos variados a 107 pessoas, das quais 20 delas pernoitaram na Central antes de encontrar soluções para suas necessidades.

O Programa tem como porta de entrada a abordagem pedagógica na perspectiva de incentivar moradores de rua a retomar seus laços familiares e, a partir de um atendimento personalizado na Central Permanente de Acolhimento, transformá-los em verdadeiros personagens conscientes de seus direitos e deveres de cidadão.

As ações executadas pela equipe pedagógica, envolvendo educadores sociais, psicólogos, advogados e assistentes sociais, já apresentam efeitos surpreendentes elogiados por diversos segmentos da sociedade sergipana. “Com este programa, a Prefeitura de Aracaju está realizando um trabalho excelente, que foi elogiado por todos”, observa o assessor jurídico do Shopping Jardins, Luigi Mateus Braga. “Por conta das ações dos educadores sociais da Prefeitura de Aracaju estamos há 15 dias sem adolescentes nas ruas pedindo nos sinais”, confirma o gerente de operações daquele Shopping, Ronin Marques dos Santos.

Profissionalismo dos educadores
Numa das audiências públicas realizadas pelo Ministério Público para discutir a violência praticada por adolescentes do Aloha Pis no Shopping Jardins, a promotora de justiça Conceição Figueiredo, do Núcleo de Apoio à Infância e à Adolescência do MP (NAIA), fez um relato surpreendente. Ele informou que ficou impressionada com o profissionalismo dos educadores sociais da Semasc enquanto realizavam abordagens pedagógicas nas imediações do Shopping Jardins para convencer adolescentes, que insistiam em pedir esmolas nos semáforos, a sair das ruas. Ele garantiu que estava observando de longe sem ser percebida pelos educadores nem pelas crianças e adolescentes abordados.

A promotora não economiza elogios à iniciativa da Semasc dentro de uma proposta pedagógica para retirar este segmento da condição de risco e vulnerabilidade social. “Não é obrigar o menino a sair da rua, mas a dar a ele o caminho, dar a ele uma esperança, dar a ele uma possibilidade através de educadores permitindo, catequizando para vir aqui e aqui (na Central Permanente de Acolhimento) trabalhar dentro das possibilidades, dando a ele auto-estima, respeito e dignidade”, diz a promotora. “É muito possível, eu acredito que é quase certo, que eles venham tomar outro rumo na vida deles”, complementa Conceição Figueiredo, para quem o Programa Acolher: da Rua à Cidadania caracteriza um avanço significativo nas políticas públicas de atendimento à criança e ao adolescente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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