[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]No início do próximo mês, será inaugurada oficialmente a Unidade de Produção de Confecções, localizada no bairro Coroa do Meio. A iniciativa é da Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Municipal do Trabalho – Fundat, que transformou um galpão ocioso em espaço para a geração de emprego e renda.
Desde junho que a unidade está funcionando, em caráter experimental, com 56 aprendizes e três costureiras assistentes, todas mulheres da comunidade. “A idéia é que a partir dessa utilização as costureiras formem uma cooperativa”, esclareceu a presidente da Fundat, Conceição Vieira.
O espaço estava desocupado no início da atual administração. Somente uma sala nos fundos estava sendo usada para um trabalho social. A presidente da Fundat resolveu reativar a unidade, promovendo a reforma e ampliação das instalações. O barracão principal foi transformado em salas de costura, corte, escritório e uma área para treinamento. Foram construídos dois sanitários, sala para silck-screen (com mesa de pintura, 24 placas e máquina reveladora), depósito e sala para estoque de confecções.
De acordo com a presidente da Fundat, a unidade dispõe de 14 máquinas para costura reta e overloque. “As mulheres já produziram fardamentos para ambulantes do projeto Trabalho Cidadão; trabalhadores das praças Tobias Barreto e Olímpio Campos, do projeto Freguesia; crianças do projeto Educarte; camisas para a Guarda Municipal e outros”, afirmou Conceição.
Aliado ao processo de produção, está sendo ministrado o curso de corte e costura. Após o término do aprendizado, as mulheres serão informadas sobre financiamentos, para que montem o seu próprio negócio ou, se preferirem, serão organizadas em cooperativa de produção.
Segundo a responsável pelos trabalhos desenvolvidos na unidade, consultora de modas Denise Nascimento, no final deste ano as aprendizes se tornarão profissionais. “Transfiro os meus conhecimentos com amor e dedicação. Talvez seja esse o segredo do sucesso que estamos alcançando”.
A aprendiz de costureira Maria José dos Santos, residente no bairro Coroa do Meio, sempre desejou aprender a costurar e ganhar dinheiro com um novo trabalho. “Não posso pagar um curso e, agora, surgiu essa oportunidade na minha vida”, disse.
Maria dos Santos é vendedora ambulante e também cata latas para conseguir alguns trocados. “Quero me unir às minhas colegas e trabalhar no sistema de cooperativa. Ninguém vive sozinho. Aqui, todas são companheiras”.

ALFABETIZAÇÃO
Segunda-feira é o dia da semana escolhido para a terapia. As mulheres, antes do trabalho, reúnem-se, conversam sobre vários assuntos e ouvem a consultora de modas. São relatos que envolvem o dia-a-dia e, ainda, a idéia da perseverança e objetivos na vida que devem ter, bem como a necessidade de transformações.
Durante o desenvolvimento das aulas, a consultora de modas percebeu que algumas das mulheres não sabiam ler e escrever. Considerando a coesão do grupo, resolveu criar um curso paralelo de alfabetização.
O curso terá turmas pela manhã e tarde. As aulas serão ministradas por Denise. “A nossa idéia é mostrar a essas mulheres uma nova visão, que passarão a ter através da alfabetização. É o mínimo que podemos fazer”, afirma.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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