[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dentro do propósito de criar uma renda mínima para famílias que vivem em situação de risco na capital, a Prefeitura de Aracaju lançará nesta sexta-feira, dia 3, o Cartão Alimentação Aracaju, que beneficiará inicialmente 900 famílias que residem no bairro Santa Maria. O programa é consolidado pela parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) com a Caixa Econômica Federal. “O cartão alimentação está dentro da proposta do governo municipal de criar uma renda mínima para o cidadão aracajuano e essa renda mínima passa pela política redistributiva”, observa a vereadora Conceição Vieira, secretária municipal de Assistência Social. “O ideal seria que a redistribuição de renda fosse feita com trabalho, com geração de renda. Mas até isso ser possível, precisamos fazê-la enquanto poder público”.

A solenidade acontecerá a partir das 9h no Iate Clube de Aracaju com a participação de representante do Ministério da Segurança Alimentar que virá de Brasília para acompanhar esta iniciativa da Prefeitura de Aracaju e anunciar programas federais que vão beneficiar a capital sergipana.

De acordo com as informações da secretária Conceição Vieira, serão investidos cerca de R$ 60 mil mensais com recursos próprios do município de Aracaju. “Sabemos que a política nacional do governo federal tem atendimento inicial no Nordeste a região do semi-árido e que as capitais em breve serão acolhidas dentro do cartão federal, mas até lá o prefeito Marcelo Déda decidiu fazer este programa através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania utilizando os recursos próprios do município para atender a estas famílias que vivem excluídas”.

Entre as 900 famílias, 500 receberão o Cartão Alimentação e outras 400 serão beneficiadas com o Cartão Cidade Criança, voltado para a política da criança e do adolescente. “No cartão alimentação, as famílias assistidas deverão participar de cursos de alfabetização. O membro da família deve estar ligado a este curso para permanecer no programa e, no Cidade Criança, a criança também deve estar incluída em algum programa da secretaria, que pode ser de aulas, oficinas de preparação para a vida onde eles fazem um estágio ou ensinando coisas a crianças mais jovens que eles”, informa a secretária.

Os meninos e meninas incluídos neste programa recebem uma bolsa de até R$ 90 para aqueles com 15 anos e de R$ 100 até 17 anos. “Nós orientamos que esta renda seja voltada para a alimentação e bens de sobrevivência”, informa a secretária Conceição Vieira. O projeto, coordenado pela Semasc foi instituído a partir de uma lei específica aprovada este ano pela Câmara Municipal de Vereadores. A lei também criou o Conselho Municipal de Segurança Alimentar, cujos membros serão empossados na sexta-feira, quando serão distribuídos os primeiros cartões alimentação e efetuados os primeiros saques.

Todo programa será acompanhado pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e também pelo Comitê Gestor, que já está sendo constituído com a participação efetiva da sociedade civil organizada. “A escolha das famílias passa pelo Conselho e pelo Comitê Gestor, não é uma coisa feita de acordo com a vontade de político A ou de político B ou do prefeito Marcelo Déda”, diz a secretária. “E quanto ao Cartão Cidade Criança vai atender a meninos e meninas de rua da periferia que estavam na geração de renda fora de época através do trabalho infantil e do antigo lixão de Aracaju. É uma clientela em situação de risco”, informa Conceição Vieira.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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