[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Trabalhadores informais que desenvolvem a atividade no terminal das balsas do bairro Mosqueiro, em Aracaju, passarão por um processo de capacitação e padronização, de acordo com o produto comercializado. É a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), que está implantando naquela região o Projeto Trabalho Cidadão, a exemplo do que vem sendo desenvolvido na orla da praia de Atalaia e Centro da cidade. Sábado, 4, técnicos da fundação deram o pontapé inicial para incrementar o projeto, realizando o cadastramento dos vendedores.

De acordo com o levantamento realizado pelos técnicos da Fundat, naquela área são 23 trabalhadores informais, distribuídos em cinco barracas e o restante em carrinhos ou se deslocando de um ponto a outro. São vendedores de rolete e caldo de cana, água de coco, doces, salgados, churrasquinho, refrigerante e outros produtos. O presidente da Fundat, Edson Freire Caetano, afirmou que ainda este mês o projeto Trabalho Cidadão naquela área estará sendo aplicado. “Todos os trabalhadores serão uniformizados, de acordo com o produto comercializado”, esclareceu, acrescentando que também serão identificados por meio de crachás.

Consta ainda na programação, cursos para capacitação da categoria. “A Prefeitura irá oferecer treinamento envolvendo a manipulação de alimentos, higiene, turismo, vendas e relações interpessoais”, comentou Caetano, destacando que a capacitação possibilitará uma melhor abordagem junto aos consumidores, bem como aumento considerável nas vendas. “A capacitação e a geração de emprego e renda são vistas como prioridades na adminsitração do prefeito Marcelo Déda”.

Os técnicos analisaram o perfil de cada trabalhador informal, a exemplo do nível de escolaridade, idade, endereço e outros dados que possibilitam uma visão geral do trabalho que será desenvolvido.

Os trabalhadores informais receberam as equipes da Fundat com satisfação. Jadilson Queiroz Santos, 27 anos, três filhos, confecciona e comercializa biscoitos caseiros. Há 10 anos está nessa atividade. “Para nós será de grande valia. A gente uniformizado está credenciado a se aproximar do consumidor e, sem dúvida, vamos vender mais”.

Ilná Rodrigues Cruz está instalada numa barraca e vende diversos produtos, a exemplo de pastel, cachorro-quente, refrigerante. De acordo com sua explanação, são 11 anos voltados para esse comércio. “Estou contente porque vamos fazer cursos, aprender a trabalhar melhor e, conseqüentemente, vamos vender mais”.

Maria de Fátima dos Passos é vendedora de roletes de cana e também demonstrou satisfação ao saber da implantação do Projeto Trabalho Cidadão. “Agora a gente não terá mais receio de abordar o consumidor sergipano e turistas. Vamos ter farda e um crachá que retira a idéia de que não imprimimos confiança”. Maria Helena dos Santos é vendedora de água de coco e refrigerantes. “Não vejo a hora de estar com a minha farda, mostrar que tenho crachá e que sou cadastrada pela Prefeitura de Aracaju”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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