[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Trezentos e cinquenta notificações e 60 processos tramitando na justiça para reintegração de posse. Esse foi o resultado de cerca de 60 dias de fiscalização junto aos empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), implantado pela Prefeitura de Aracaju em parceria com a Caixa Econômica Federal. No sábado, 14, foi concluída a primeira etapa dos trabalhos, chegando ao número de 26 residenciais visitados.

O programa conta com o gerenciamento da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). Já a vistoria foi comandada pelo presidente da fundação, Edson Freire Caetano; superintendente estadual da Caixa Econômica Federal, Gilberto Magalhães Occhi; gerente do PAR, em exercício, Ricardo Oliveira; representantes das administradoras Contadata, Haras e Mercúrio e o diretor técnico da Fundat, Wilson Santos. Eles estiveram no sábado nos Residenciais Alto da Boa Vista, bairro Jitimana; Colina Residenciais e Pousada Verde, no bairro Lamarão.

Edson Caetano lembrou que a fiscalização foi intensa, diante de denúncias que surgiram. “Durante 60 dias visitamos todos os empreendimentos do PAR e realmente constatamos a desocupação em diversas unidades”, esclareceu, acrescentando que os trabalhos terão continuidade, sem o prévio aviso.

Caetano disse que até hoje são 60 processos tramitando, devendo chegar até o final deste mês ao número de 100. Na oportunidade esclareceu que 20 unidades habitacionais, por meio da justiça, foram reintegradas a Caixa. “Essas casas e apartamentos serão repassadas para pessoas que realmente precisam. Não admitimos especulação imobiliária e, tampouco, que o imóvel seja utilizado para veraneio”, afirmou, destacando que existe um número considerável de cidadãos aguardando para ter acesso à casa própria.

O superintendente da Caixa, Gilberto Occhi, avaliou como positiva a fiscalização, alegando que também servirá de exemplo para os próximos arrendatários. “O PAR é um programa sério. Os imóveis reintegrados serão ocupados o mais rápido possível. Finalizamos a primeira etapa, mas a vistoria será permanente e mantida pelas equipes das administradoras”.

Ação e efeito

O artista plástico Ronaldo Gomes de Oliveira, conhecido no meio artístico como Caã, que mora na companhia do pai, também artista plástico J. Inácio, no Residencial Alto da Boa Vista, classificou a atitude adotada pela Prefeitura e Caixa como correta e que essa ação surtirá um efeito positivo. “A fiscalização está correta. Qualquer um pensará duas vezes antes de fazer a inscrição para adquirir um empreendimento do PAR”.

Caã apóia a idéia de que casas e apartamentos do PAR devem estar voltados para cidadãos que realmente necessitam de moradia. “Ter um imóvel e deixá-lo fechado, utilizando nos finais de semana ou ainda alugá-lo, não é justo, diante de uma demanda muita grande de pessoas que moram em vilas ou em outros locais pagando aluguel”, ressalta.

Na oportunidade, o artista sugeriu que fossem utilizados critérios mais rigorosos para aquisição da moradia própria. Já o protético Genilson Oliveira Silva também defendeu a fiscalização. “Acho viável que seja mantida uma vistoria constante. Só deve morar em empreendimentos do PAR quem realmente precisa”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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