Prefeitura de Aracaju atende reivindicações e médicos saem satisfeitos
As reivindicações acatadas, que estão em processo de formalização, foram: a melhoria das condições de trabalho, que já vinha sendo encaminhadas pela Secretaria de Saúde; a quebra do teto salarial com o estabelecimento de referências salariais por critério de antiguidade, bem como exclusão da insalubridade do limite de remuneração; avanço horizontal, excluindo-o do limite da remuneração; condições adequadas de trabalho para os pediatras e concessão de licença prêmio com remuneração integral de acordo com o cronograma a ser estabelecido pela Secretaria de Saúde.
Segundo o presidente do Sindicato do Médicos de Sergipe, José Menezes, a reunião demonstra avanços nas reivindicações da categoria. “Nós estamos lutando pela quebra do teto salarial e foi acenado nesse sentido. Houve ainda avanços que foram atendidos com boa vontade pela Prefeitura e Secretaria de Saúde”, avaliou.
As únicas reivindicações que não foram acatadas pela Prefeitura foi com relação ao Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV) exclusivo para médicos e a isonomia salarial entre médicos generalista e especialistas. “Ficou estabelecido dentro da comissão de negociação que não poderemos ter nenhum PCCV exclusivo de nenhuma categoria profissional. O PCCV tem que ser da saúde, incorporando todos os profissionais”, afirmou a secretária Lêda Lúcia.
Já com relação ao reajuste salarial, a secretária informou que todas as reivindicações apresentadas por diversas categorias da prefeitura estão sendo avaliadas com relação ao impacto financeiro. “Depois disso, vamos dar o reajuste para todos, dentro da legalidade da lei de responsabilidade fiscal”, ressaltou Lêda.
A comissão de negociação da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) é formada pelos secretários Lêda Lúcia (Saúde), Sílvio Santos (Governo), Bosco Rolemberg (Chefe de Gabinete), Jeferson Dantas (Finanças), Carlos Cauê (Comunicação) e Lucivanda Nunes (Administração).
Greve
A secretária Lêda disse que é inadequado que haja greve quando existe um espaço aberto e receptivo como o criado desde o último ano pela Prefeitura de Aracaju. “A paralisação só deve acontecer quando o empregador não quer conversar e esse não é o caso da Prefeitura Municipal de Aracaju. Estamos sempre dispostos a ouvir as solicitações dos Sindicatos e atender na medida do possível”, afirmou.
O médico João Augusto, da diretoria do Sindicato falou sobre a possibilidade de não haver greve. “Existe essa sinalização. Como na reunião de hoje houve vários avanços, existe uma chance enorme de não ocorrer o movimento de greve até a efetivação do que foi acordado”, disse.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]