[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando continuidade às ações da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), a equipe de assistentes sociais e educadores sociais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) visitaram nesta semana a feira livre do bairro Santos Dumont. A ação visa coibir a exploração do trabalho infantil nas feiras livres do município de Aracaju e as crianças e adolescentes encontrados serão cadastrados para que possam, posteriormente, ser inseridos nos programas sociais da Prefeitura de Aracaju. Hoje, dia 1º, as equipes concentraram suas atenções na feira livre do conjunto Agamenon Magalhães a partir das 7h30.

As abordagens sociais realizadas pela equipe da Semasc têm como finalidade identificar as crianças e adolescentes em situação de trabalho, com idade entre 7 e 15 anos, que ainda não estão inseridos nos programas sociais executados pela PMA. Durante as abordagens foi realizado o cadastro das crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho. O cadastro contém todos os dados necessários para que a equipe tenha condições de localizá-los facilmente. Com os dados disponibilizados, as equipes terão mais facilidades para atender a demanda, melhorando cada vez mais a ação da Semasc na busca de realizações que possam efetivamente transformar Aracaju numa cidade de oportunidades iguais.

As visitas também visam detectar crianças e adolescentes já atendidos pelos programas sociais da PMA, que ainda insistem em continuar trabalhando em feiras livres. Sendo identificadas, a equipe realizará um trabalho de conscientização junto às famílias para que a criança e o adolescente sejam retirados definitivamente da situação de trabalho.

Nesta atividade, a equipe de assistentes sociais e educadores do Peti constataram durante as conversas com as crianças e adolescentes, que existe uma conivência muito grande dos pais ou responsáveis por eles. “Freqüento as feiras livres fazendo carregos, desde os dez anos de idade e sempre vim sozinho, porque preciso ajudar a minha mãe”, relata o adolescente RGJ de 14 anos.

A coordenadora do Peti em Aracaju, Ana Carolina Rocha Góes, avalia como satisfatória as visitas, pois estão detectando as crianças e adolescentes que ainda encontra-se em situação de trabalho infantil, e também conseguindo fazer o mapeamento da quantidade de crianças que ainda está fora do programa. “A receptividade está sendo muito positiva por parte das crianças e adolescentes, que estão depositando confiança em nosso trabalho”, avalia.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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