Prefeitura apóia campanha contra violência a crianças e adolescentes
O lançamento aconteceu no Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos Professor Fernando Lins de Carvalho (Cemarh), localizado no bairro Siqueira Campos. Na ocasião estiveram presentes a secretária municipal da Educação, a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça; a promotora de Justiça do Núcleo de Apoio à Infância e Adolescência (Naia), Conceição Figueiredo Rollemberg; e a presidente do Conselho Municipal da Educação (Conmea), Maria de Lourdes Cardoso Gouveia; além de representantes dos Conselhos Tutelares, educadores, coordenadores e suportes pedagógicos da Semed.
A palestrante do tema foi a professora e operadora dos direitos da criança e do adolescente, Josevanda Mendonça Franco. Ela abordou os marcos doutrinários, jurídicos e os fundamentos definidores do Salve, ressaltando a importância da educação, o papel das instituições, dos conselhos e da sociedade no combate à violência. “A violência aparece em qualquer local ou classe social, por isso, cabe ao professor ficar atento para saber como reconhecê-la e agir, denunciando sempre”, disse Josevanda.
Para combater essa realidade a Semed vai participar ativamente da campanha através da distribuição de folders, cartazes e cartilhas de esclarecimento nas escolas. Aliado a isto, os professores serão capacitados sobre como atuar em situações que envolvam agressão às crianças e adolescentes dentro dos encontros do Programa Horas de Estudo, e em outros encontros temáticos.
“Nosso marco é detectar indícios de maus-tratos para que a denúncia seja feita, pois assim tiramos as crianças da situação de risco e quebramos o ciclo dos maus-tratos. Paralelo a isso, a Semed estará monitorando e auxiliando o programa para que ele seja realmente efetivado”, ressaltou Isis Mota, coordenadora de Educação Infantil da Semed.
“Com esse tipo de campanha, nós, professores, temos mais uma arma para proteger nossos alunos. A maneira como está sendo colocada nos deixa mais atentos e aptos a reconhecer os casos”, falou Lígia Maria Fontes Vieira, suporte pedagógico do Centro Social Nossa Senhora Aparecida, localizado no Bairro São José.
O Salve já foi lançado anteriormente na área da Saúde e graças a seus resultados, como por exemplo, o crescimento do número de denúncias, está sendo trabalhado também nas redes escolares. Segundo a representante do Ministério Público estadual, a promotora de Justiça Conceição Rollemberg, as pessoas têm obrigação de denunciar casos de violência contra o público em questão, por isso, o ministério recorreu às escolas, pois é nesse ambiente que os educadores têm mais condições de detectar os indícios do problema.
A secretária municipal da Educação, a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça, fez um apelo aos profissionais da educação que estiveram presentes à palestra de sensibilização. “É importante que todos abracemos fortemente esta campanha, observando seus alunos e divulgando os casos de violência. Não podemos ficar omissos diante dessa realidade. É um momento muito importante para que façamos o nosso trabalho, pois muitas vezes a escola é o único local e os professores são as únicas pessoas com quem as crianças podem contar”, declarou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
