[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, participou no final da manhã de hoje da palestra proferida pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e pelo diretor de abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, para esclarecer as razões técnicas que não permitiram que Sergipe fosse o estado escolhido para a instalação da nova refinaria brasileira. O custo financeiro dos investimentos em infra-estrutura portuária e de exploração, além da difícil e cara logística de distribuição dos produtos foram algumas das principais razões alegadas pelos técnicos.

De acordo com as explicações seguidas de uma entrevista coletiva dadas por Sérgio Gabrielli no Hotel Parque dos Coqueiros, os estudos que detectaram a necessidade de mais uma refinaria de petróleo pesado no Brasil a partir de 2010, apontaram o Nordeste como a região brasileira que mais precisava do investimento. Sergipe é produtor de petróleo leve e este também foi um dos fatores que pesaram contra o estado.

Apesar de ter sido aprovado nos critérios ambientais e sociais, Sergipe reprovou nos estudos técnico-econômicos porque seu mercado consumidor é menor que a quarta parte de outros estados como Pernambuco, Ceará e Maranhão, e também por causa da proximidade com a refinaria RLAM instalada na Bahia, o que provocaria problemas na logística de distribuição do petróleo extraído.

“De forma transparente eles exibiram todos os dados precisos que devem ser tecnicamente analisados. Ficou muito claro que, infelizmente por razões de ordem econômica, técnica e pela ausência de um sócio que pudesse alterar a competição entre os estados, foi que a Petrobras não trouxe para Sergipe a sua refinaria”, avaliou o prefeito Marcelo Déda.

Interessado na discussão e nos efeitos da decisão tomada pela Petrobras para o povo de Aracaju e de Sergipe, o prefeito fez questionamentos sobre a existência de uma empresa que estivesse disposta a financiar sem sociedade a construção da refinaria em Sergipe, assim como a venezuelana PDVSA mostrou-se em relação a Pernambuco, estado vencedor da concorrência.

“No caso de Sergipe, nós recebemos as informações técnicas solicitadas, mas não tivemos nenhuma proposta de sócio interessado em dividir conosco a instalação da refinaria”, afirmou o presidente da Petrobras. Sérgio Gabrielli explicou que os estados de Pernambuco e Ceará foram os que ficaram mais próximos nos critérios de escolha analisados por mais de 100 técnicos da empresa distribuídos em áreas específicas.

Além de garantir que a Petrobras fará estudos para analisar a possibilidade de ampliação da capacidade de refino sergipana, o presidente da empresa destacou os crescentes investimentos feitos no estado, inclusive na área social. Em nível nacional, o Brasil deverá alcançar a auto-suficiência na produção do petróleo que consome em 2006. Os lucros da empresa, que ficavam na casa dos U$S 8 bilhões, passaram para quase R$ 19 bilhões.

O vice-prefeito Edvaldo Nogueira; o prefeito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins; o gerente da unidade de produção SE/AL, Eugênio Dezen; os deputados estaduais Ana Lúcia e Mardoqueu Bodano; o secretário municipal de Relações Institucionais e Articulação Política da prefeitura e ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra; os vereadores Conceição Vieira, Tânia Soares e Iran Barbosa; além de diversos secretários municipais e autoridades prestigiaram a palestra e a entrevista coletiva.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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