[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito Marcelo Déda proferiu a conferência de abertura do 2º Fórum de Políticas Públicas de Saúde promovido pelos formandos em Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe. O evento, que foi aberto na sexta, dia 22, à noite, prosseguiu durante todo o dia de sábado no auditório do Hospital João Alves Filho. O secretário municipal de Saúde, Rogério Carvalho, o chefe de gabinete, Pedro Lopes, e o vereador Antônio Samarone acompanharam o prefeito.
Déda fez um relato da forma em que encontrou o gerenciamento das políticas públicas de Aracaju ao assumir a administração no início de 2001, lembrando aos presentes que a atual gestão representa uma força política que traduz na sua intervenção os interesses das classes trabalhadores e dos setores excluídos da sociedade.
“Quando nós elaboramos o nosso programa, partimos da compreensão de que tínhamos um quadro no município e no Estado que refletia a situação política social brasileira onde uma minoria tinha acesso aos serviços públicos. As políticas públicas tinham mais um caráter compensatório do que intervenções que buscavam transformar aquele quadro e contribuir para dar a maioria da população e, principalmente, aqueles que estavam excluídos da sociedade, a possibilidade de produzir uma intervenção consciente de atuar de forma decisiva na condução dos rumos da administração e na definição das prioridades que essa administração iria atuar”, relatou o prefeito.
“A condução do nosso planejamento estratégico voltou as ações de todas as secretarias e, em especial, daquelas que produziam as políticas públicas do município como educação, saúde, assistência, transporte para que essas políticas fossem produzidas com esse objetivo”, completa.
Segundo o prefeito, foram definidos projetos em várias áreas que buscavam traduzir esse interesse. Ele citou o planejamento na educação pública, onde foi criado o modelo de Escola Aberta com o intuito de melhorar a qualidade da educação municipal, no entendimento de que esse é um instrumento indispensável na sociedade. “Os usuários da rede são os filhos dos trabalhadores e das pessoas excluídas e, se nós quisermos consolidar um projeto com essa capacidade de transformação, não poderíamos manter do mesmo modo que encontramos a política de educação, conceituada como uma mera transmissão de ensinamentos”, afirma.
Do mesmo modo, o prefeito disse que foi encontrada uma situação complexa e natural na saúde pública de Aracaju em decorrência do momento de transição de governo. Déda explicou que foram tomadas uma série de “decisões focadas em uma nova política de saúde com vocação de universalidade, de expansão dos serviços ao maior número de pessoas possível e de um compromisso da melhoria da qualidade do atendimento prestado”.
“Tínhamos a compreensão de que o sistema precisaria aumentar seu grau de resolução e ter maior capacidade de dar respostas aos problemas que são direcionados a ele”, acrescenta. Conforme o prefeito, foi essa compreensão que lastreou a idéia da implantação do conceito de acolhimento. “Hoje, o cidadão que procura a unidade de saúde não pode sair sem ter um encaminhamento pleno da resolução do seu problema ou pelo menos o início desse processo”, diz.
De acordo com Déda, esse é o enfoque da política pública municipal na área de saúde praticado em Aracaju. “Sabemos que em termos de políticas públicas, a saúde é um dos setores mais complexos, porém procuraremos vencer esse desafio com a participação popular e o compromisso da sociedade”, ressaltou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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