[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito Edvaldo Nogueira participou na manhã de hoje, quinta-feira, da apresentação do projeto de reforma sanitária de Sergipe, elaborado pelo Governo do Estado. Durante o evento, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou uma série de medidas voltadas à melhoria da saúde pública, a exemplo da liberação de 16 unidades móveis do Samu (entre as quais, duas para Aracaju); o reajuste médio de 30% na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS); e o aumento do investimento per capta em saúde de R$ 83 para R$ 117.

No contexto da reforma sanitária, o governador Marcelo Déda assinou projetos de lei que regulamentam o SUS em Sergipe e criam o Conselho Estadual de Saúde, o Fundo Estadual de Saúde e Fundações Estatais. Segundo o secretário estadual de Saúde, Rogério Carvalho, os projetos de lei constituem o componente institucional da reforma. “Esse conjunto de leis moderniza nossa gestão e garante a democratização da saúde pública no nosso Estado”, destacou.

O governador antecipou também investimentos na infra-estrutura do setor. Até 2010, serão construídos dois hospitais regionais (em Lagarto e Estância) e o Hospital do Câncer e ainda serão reformados, ampliados e adequados 11 hospitais locais, o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), a Maternidade Hildete Falcão Batista e 100 Unidades de Saúde da Família.

Para Marcelo Déda, o conjunto de ações anunciadas pelo Governo do Estado e Ministério da Saúde vai provocar uma transformação significativa na política de saúde e na vida dos sergipanos. Ele destacou a importância da integração e parceria entre as três esferas de governo para que as mudanças sejam efetivamente concretizadas. “A questão é ampla e inclui não apenas investimentos, mas também gerenciamento, aplicação técnica correta e eticamente responsável do dinheiro público”, apontou.

A reforma sanitária foi elogiada pelo ministro da Saúde. “Percebo que existe um projeto concreto, seriedade no uso do dinheiro público, inovação, coragem e ousadia”, observou José Gomes Temporão. O prefeito Edvaldo Nogueira também enalteceu o projeto. Segundo ele, a melhoria dos serviços de saúde nos municípios do interior do Estado tem reflexos diretos e positivos na capital.

“Com essas mudanças, o sistema de saúde de Aracaju será desafogado. Hoje, temos 506 mil habitantes, mas temos 2,6 milhões de pessoas cadastradas no SUS. Com o fortalecimento do setor nos demais municípios, a Prefeitura vai poder oferecer mais e melhores serviços aos aracajuanos”, ressaltou Edvaldo Nogueira.

Ele destacou ainda os avanços já obtidos na saúde pública municipal. “Aracaju hoje é referência para o Brasil. Temos 94% de cobertura no Programa de Saúde da Família (PSF). De 2001 até agora dobramos o número de equipes do PSF, que passou de 60 para 128. Além disso, a Prefeitura está investindo 18,7% dos recursos próprios em saúde, quando a emenda 29 obriga os municípios a investir no mínimo 15%. Os investimentos em saúde representam hoje 34,5% do nosso orçamento, incluindo verbas municipais e federais”, contou o prefeito.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcos Ramos, apesar de todas as conquistas já alcançadas, é preciso avançar mais. “Essas medidas anunciadas pelo ministro vão colaborar para melhorarmos ainda mais o serviços prestado à população. Estamos em um momento importante porque os governos federal, estadual e municipal têm essa compreensão”, afirmou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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