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Sergipe entrou para o grupo de estados que dispõem de Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), seguindo a Política Nacional de Atenção às Urgências. Isso porque na noite do último sábado, 30, o Governo do Estado entregou a nova estrutura do hospital local de Porto da Folha, município do Alto Sertão. A partir das obras de reforma e ampliação, o hospital passou a incorporar o conceito de UPA preconizado pelo Ministério da Saúde.

“Essa obra é a mais pura demonstração do compromisso do Governo de Sergipe com o povo deste estado, pois é um hospital que muda radicalmente o conceito de saúde pública estadual”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho. Segundo ele, esses investimentos no setor só estão sendo possíveis devido ao compromisso assumido com o projeto ‘Saúde Toda Vida’, e, consequentemente, com o cidadão sergipano.

A nova unidade hospitalar também resgata uma imensa dívida com o povo sertanejo, pois promove cidadania naquela região. “Esta é uma obra que muda a cara do serviço público em Sergipe, pois foi pensada para prestar assistência não ao pobre, indigente, mas ao cidadão, proporcionando-lhe um atendimento digno”, disse Rogério Carvalho, ao ressaltar que a nova UPA oferece conforto e recursos tecnológicos semelhantes aos existentes em qualquer hospital da rede privada.

Expectativa

Os benefícios diretos que serão proporcionados pela UPA de Porto da Folha vêm gerando um clima de satisfação e maior tranquilidade entre a população do município, que tem cerca de 26 mil habitantes distribuídos pela sede e mais nove povoados. “Agora estou tranqüila, pois sei que aqui temos recursos para fazer meu parto com mais conforto e segurança”, disse a funcionária municipal Maria Andréa da Silva Lima, 30 anos.

A auxiliar de enfermagem, que está grávida de oito meses, não escondia a satisfação por saber que no próximo mês já poderá contar com os modernos recursos do novo centro cirúrgico e obstétrico para dar a luz a seu primeiro filho.

“É muito bom termos agora um hospital como este em Porto da Folha, pois é a certeza de que não precisaremos mais sair às pressas para Aracaju diante de uma emergência”, disse por sua vez a aposentada Edineuza dos Santos Machado, 59 anos. Ela lembrou que a falta de estrutura na área de saúde no município a levou a dar a luz em casa a cinco de seus seis filhos. “Apenas um nasceu nesse hospital, há 26 anos”, contou.

Impacto

“Este hospital vai ter um impacto muito grande para a nossa população, que vê nessa obra a concretização de um grande sonho”, sintetizou a secretária de Saúde de Porto da Folha, Maria das Dores Oliveira. Segundo ela, a unidade hospitalar, que já foi regional entre 1978 e 1986, funcionava precariamente, com baixa resolutividade. “A antiga estrutura mal tinha condições de realizar alguns partos simples e, para qualquer caso mais complicado, tínhamos que depender das unidades de Nossa Senhora da Glória ou de Aracaju”.

Pediatra e intensivista com 20 anos de atuação profissional, o médico Francisco de Assis Guimarães destacou os modernos recursos técnicos disponíveis no novo hospital. “Porto da Folha ganhou uma unidade hospitalar de primeiro mundo. Antes, era tudo muito atrasado, improvisado e sequer tinha escala. Agora, há modernos equipamentos para suporte avançado de vida”, disse, ao destacar os recursos existentes na Emergência da UPA, como respiradores e monitores multiparamétricos.

Reforço

De acordo com o diretor-administrativo do hospital, Elielson de Souza Santos, para que a nova unidade possa funcionar plenamente, a Secretaria Municipal de Saúde vai efetivar a contratação de mais profissionais. “Já estamos trabalhando para contratar médicos especialistas, como obstetras, pediatras, clínicos gerais, ortopedista, cirurgião, além de pessoal de apoio, como vigilantes”, explicou.

Hoje, a unidade hospitalar dispõe de 54 profissionais, entre médicos, pessoal administrativo e de enfermagem, mas Elielson Santos calcula que outros cerca de 60 profissionais sejam incorporados ao quadro funcional já nos próximos dias.

O que são UPAs

As Unidades de Pronto Atendimento oferecem atendimento de emergência de baixa e média complexidade 24 horas por dia. São responsáveis por estabilizar o quadro clínico dos pacientes, definir um diagnóstico e analisar a necessidade de encaminhá-los ou não a uma outra unidade hospitalar. Os pacientes podem ser liberados, permanecer em observação por até 24h ou ser removidos a um hospital, no caso de o quadro ser grave ou mais complexo.

De acordo com a Portaria 1.020 publicada no dia 13 de maio de 2009 no Diário Oficial da União (DOU), as UPAs são classificadas em três diferentes portes, de acordo com o número de habitantes de cada região. Em regiões com população entre 50 mil e 100 mil habitantes – como é o caso do Alto Sertão Sergipano -, são disponibilizados recursos tecnológicos para UPAs de Porte I.

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