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Para muitas pessoas, o sinônimo de felicidade está associado a elementos básicos para a sobrevivência, como ter saúde, educação, moradia, acesso a transportes, infraestrutura e área de lazer. Com esses benefícios sonha a maioria da população e, quase sempre, esse é um sonho coletivo.
 
Ao ser criado, em 2009, fruto da aliança entre o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado, o Programa Sergipe Cidades conseguiu concretizar as aspirações do povo sergipano, ao realizar inúmeras obras que transformaram positivamente suas vidas.
 
Distante 131 km de Aracaju e, a apenas quatro, da cidade de Ilha das Flores, os pouco mais de quinhentos habitantes do povoado Aroeira tiveram um antigo sonho realizado pelo Sergipe Cidades, que, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb), construiu um amplo espaço de convivência na antiga e única pracinha do local.
 
A praça
 
Ocupando 958 m² de área construída, a praça cuja edificação em muito lembra os logradouros cenográficos das novelas de televisão, tamanho os pequenos detalhes contidos no lugar, recebeu investimentos no valor de R$ 157.058,77.
 
Segundo o arquiteto e urbanista responsável pelo projeto, Erley Rezende, a intenção foi aproveitar todo o espaço disponível. “O local possui uma igreja que, eventualmente, realiza manifestações religiosas. Concebemos o projeto de maneira a abrigar um bom número de pessoas, a fim de que o templo tivesse um destaque maior e os eventos realizados fossem fortalecidos”, explica.
 
Erley destaca que o espaço público segue os padrões estabelecidos pelo Programa. “Aperfeiçoamos toda a área disponível e, assim como nas demais praças construídas pelo Sergipe Cidades, desenvolvemos o projeto paisagístico de acordo com as plantas típicas da região. Incluímos pórtico, pergolado, bancos de cimento com encosto de madeira, mesas de jogos com bancos e playground cercado por cilindros e, contendo balanço, escorregadeira, gangorras e até um jogo de amarelinha pintado no chão”, detalha.
 
O arquiteto diz que optou por imprimir um toque diferencial ao projeto. “Levamos em conta a religiosidade da população e construímos um cruzeiro inclinado, com recorte no solo, coberto com grama verde esmeralda, cuja projeção de sombra varia de acordo com a posição solar, o que personalizou ainda mais o logradouro, tornando-o ainda mais aprazível”, descreve.
 
Erley ressalta que, além do cruzeiro, outro fato incomum é o piso no vão central da praça. “Decidimos aplicar a Pedra São Domingos, que por ser fabricada nas imediações do município, é uma aquisição de baixo custo. De tonalidade clara, a matéria mineral deixa o espaço bonito e com maior visibilidade. Sem contar que foi a maneira de valorizarmos um produto da região”, justifica. 
 
Satisfação
 
Os moradores do povoado Aroeira não escondem a satisfação com a obra. Mãe de dois filhos pré-adolescentes, Sheila Santos, 32 anos, afirma que a nova praça deu uma oxigenada ao lugar. “Dá gosto olhar para a praça que, em nada, lembra o monte de capim e areia batida de antigamente. Hoje em dia ela é bastante freqüentada por adultos, idosos, crianças, meus filhos brincam demais aqui”, orgulha-se a dona de casa.
 
Proprietária de um estabelecimento comercial ao lado da praça, Rita de Cássia Santos, 28 anos, conta que a situação agora é totalmente diferente. “Além de ficar mais bonito, o lugar se tornou um ponto de encontro dos moradores. Crianças, adolescentes, idosos, todo mundo faz questão de vir passear aqui. O número de freqüentadores aumentou bastante e com isso passei a ter mais lucro”, revela a comerciante.
 
A praça erguida pelo Sergipe Cidades, além de contribuir para a elevação da auto-estima de seus moradores, devolveu ao distrito o aspecto bucólico tão característico aos lugarejos. Senhoras que ao final da tarde se encontram para conversar, crianças a brincarem entre si ou passearem com seus pais, idosos que se reúnem para jogar, são personagens assíduos do local.
 
Todas as manhãs, os aposentados e amigos Manoel Nicolau, 77 anos, Unaldo Nicolau, 68 anos e Amilton Silva, 76 anos, se encontram para prosearem e jogar. Nascidos e criados no povoado, eles confessam que a construção do espaço público foi um presente do Governo do Estado para a população.
 
“Aqui podemos prosear tranquilamente, jogar dominó ou uma ‘daminha’, agora temos um lugar muito agradável e que é de todos, o que deixou os moradores muito felizes”, declara Manoel Nicolau.
 
Já o senhor Unaldo Nicolau conta que a satisfação é unânime. “Essa obra trouxe alegria pra todo mundo que mora aqui. Das crianças até os idosos como a gente, estamos todos satisfeitos com o Governo, pois antigamente, além da igreja e das casas em volta, o que existia era um amontoado de capim que servia de pasto para animais”, relembra.
 
Amilton Silva faz questão de enaltecer a obra. “Pra gente que tem uma idade avançada como nós, agora possuímos um lugar bonito e agradável pra se distrair e jogar conversa fora. Não temos como deixar de agradecer por essa coisa tão boa”, gaba-se. 
 
Progresso assegurado
 
A engenheira fiscal da obra, Simone Menezes, ressalta que, apesar da área não ser de grande dimensão, ela é composta por todos os elementos essenciais a um espaço de convivência. “A praça possui iluminação eficiente com três postes de quatro pétalas e nove luminárias decorativas duplas e ainda um refletor por trás do cruzeiro”, especifica.
 
Simone acrescenta que houve um cuidado especial com o meio ambiente e a acessibilidade. “As árvores já existentes foram mantidas, por todo o entorno foram distribuídas 10 lixeiras específicas para coleta de resíduos. Em prol das pessoas com mobilidade reduzida foram implantadas sete rampas de acesso e foi aplicado o piso tátil, não só nas calçadas laterais e diagonais e no vão central da praça, mas também em volta dos bancos de assento, das mesas de jogos, da igreja, do cruzeiro, do playground e até dos postes e lixeiras”, exemplifica. 
 
Para o Secretário Estadual do Desenvolvimento Urbano, Antonio Sérgio Ferrari Vargas, as obras executadas pelo Sergipe Cidades em todo o interior sergipano atingem um grau de superioridade porque vão além dos seus propósitos. “O progresso de um lugar não está relacionado apenas ao seu desenvolvimento urbanístico e econômico. Ele agrega um conjunto de elementos que são fundamentais para a evolução do ser humano, entre eles a melhoria do bem-estar”, analisa.
 
“A construção de uma pequena praça em benefício de pouco mais de 100 famílias suplanta a ideia de que o Governo do Estado ergueu apenas mais uma obra. Ao realizar feitos dessa natureza, o programa vai fundo no emocional de cada um dos moradores, pois cria alternativas de diversão para quem não as tinha, colabora para a melhoria financeira de comerciantes, proporciona o bem-estar coletivo, uma vez que a população passa a obter serviços de infraestrutura, que, além de valorizar os imóveis, contribuem de maneira crucial para a saúde e, o mais importante, reacende o orgulho do lugar onde moram, seja ele uma média cidade ou um simples vilarejo em que o tempo faz questão de passar lentamente”, conclui Sérgio Ferrari.

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