[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A população de Aracaju está mais consciente quanto aos sintomas da leishmaniose, mais conhecida como calazar. A procura pelo auxílio médico também tem contribuído para o diagnóstico da doença. Segundo a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Gina Blinofi, o diagnóstico e a conscientização das pessoas têm possibilitado a identificação de novas áreas para atuação da zoonoses municipal.

“Febre contínua por cerca de 15 dias, emagrecimento rápido do paciente, e complicações hepáticas. Estes são os principais sintomas do calazar. As pessoas têm procurado mais o auxílio médico e, com isso, o diagnóstico tem sido feito mais rapidamente. Conseqüentemente, o número de ocorrências tem aumentado e, paralelamente, o tratamento dos pacientes também, evitando-se mortes”, explica Blinofi.

De acordo com a coordenadora, é importante procurar o atendimento médico, já que a leishmaniose pode ser confundida com outras doenças, até mesmo com a Aids. A falta de diagnóstico pode provocar a morte de algumas pessoas. “Os médicos da rede municipal também estão preparados para identificar os sintomas da doença com mais precisão. Isso otimiza o diagnóstico e agiliza o tratamento do paciente”, diz.

Dentre as novas áreas onde o Controle de Zoonoses tem atuado, destacam-se Cidade Nova, Soledade, Getúlio Vargas, Novo Paraíso, Bairro América, José Conrado de Araújo e Suíssa. Quando os profissionais da saúde municipal detectam um novo caso de calazar, eles passam a atuar na área com o objetivo de evitar casos humanos. Para isso, é feito o inquérito sorológico canino na região (coleta de sangue de todos os animais).

Se o exame de um determinado cão dá positivo para a doença, esse animal é retirado do local. “Isso quebra a cadeia de transmissão”, esclarece Blinofi. Depois disso, é feita a borrifação de inseticida nas casas para combater o mosquito vetor. Ela informa ainda que não há transmissão da leishmaniose de animal para o homem, mas via mosquito ´palha´. Por isso é importante o isolamento do cão e posterior eutanásia, já que não há cura da doença no animal.

Números

Ano passado, em Aracaju, o Centro de Controle de Zoonoses registrou 11 casos de calazar em pessoas, com um óbito, e 724 casos em animais. Em 2007, já foram contabilizados 11 casos em pessoas, um óbito e 262 cães com a doença.

O fato de não procurar um posto médico pode resultar em óbito do paciente, pois a leishmaniose pode ser confundida com outras doenças ou problemas de saúde, como infecções, por exemplo.

“É importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas e procure o médico para diagnóstico e tratamento da doença. Este é feito com medicação injetável no músculo ou na veia, dependendo do caso do paciente”, lembra a coordenadora Gina Blinofi.

De acordo com ela, neste período, o paciente deve ser acompanhado pelo médico. Realizado em dias consecutivos com uma seqüência de medicamentos, o tratamento dura em média 20 dias. “Dependendo da resposta do organismo do paciente, o médico ainda pode prorrogar esse tratamento por mais 20 ou 30 dias”, revela.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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