[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Mestres da cultura popular, gestores públicos, atores, cantores, bailarinos e outros inúmeros agentes culturais reuniram-se nesta quinta-feira, 26, no Clube do Banese, em Aracaju, para discutir sobre o futuro da cultura sergipana durante a realização da II Conferência Estadual de Cultura. O evento, que contou na sua abertura com uma bela apresentação do Samba de Pareia, teve continuidade com uma mesa, composta por gestores públicos, que deram aos presentes uma introdução do que será tratado durante os debates.

Na sua explanação, a secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, gestora da pasta que coordena o evento, destacou a importância da Conferência e o que sua realização representa para o Estado de Sergipe. “Essa conferência tem um significado muito grande, pois é reflexo da construção coletiva dos agentes de cultura e de uma visão diferenciada de como se construir políticas públicas. Elas são espaços de diálogo muito recentes, fruto de um trabalho que começou em 2003 com o ministro Gilberto Gil que teve continuidade com Juca de Oliveira, depois com Ana de Hollanda e agora com Marta Suplicy. A essência disso tudo, é uma mudança na estrutura e na forma de fazer política de cultura, que reflete em todo o trabalho que realizaremos aqui’, frisou a gestora.

Eloisa lembrou que outro ponto fundamental da Conferência é a construção coletiva com a qual ela é realizada, sempre com a sociedade civil, ou seja, com todos os fazedores de cultura. ‘Todo esse avanço que adquirimos até hoje é fruto desse processo de empoderamento da sociedade. Com essa construção, esses agentes têm conquistado cadeiras nos fóruns, consolidado seus Conselhos de Cultura, entre outras conquistas, o que mostra que eles não estão apenas formatando as políticas públicas, mas sim tendo um controle social na execução delas’, completou.

Quem também deu sua contribuição na mesa de abertura foi o diretor da Regional Bahia e Sergipe do Ministério da Cultura, Luiz Henrique de Oliveira. Ele fez questão de prestigiar a Conferência sergipana e destacou o crescimento cultural que Sergipe tem obtido ao longo dos anos, conquistando editais nacionais e elaborando alguns estaduais, e lembrou ainda a forte atuação da Orquestra Sinfônica. “A Conferência é reflexo do avanço da política de cultura de um Estado, e aqui em Sergipe vimos essa política se desenvolver muito nos últimos anos. Ficamos muito felizes, pois vemos que o trabalho e as propostas que são delineadas em Brasília, tem reflexos positivos por aqui’, analisou.

O presidente do Fórum de Secretários Municipais de Cultura e secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, também participou da mesa, e falou da importância dos delegados trabalharem em conjunto e em busca de um único objetivo, que é o fortalecimento das políticas públicas para a cultura em Sergipe. “Precisamos fazer nossos municípios aderirem ao Fundo Nacional de Cultura e assim, conquistar recursos para nossas cidades’, disse.

Painel de abertura

Dando continuidade a programação da manhã, foi realizado o Painel ‘Sistema Nacional de Cultura e Planos de Cultura, com o convidado do Ministério da Cultura, Rafael de Oliveira, que é coordenador do Plano Nacional de Cultura. Em sua fala, ele traçou um completo panorama da construção do Sistema Nacional de Cultura, desde a realização da primeira Conferência Nacional, realizada em 2003, até a segunda que aconteceu em 2010, e trazendo os resultados que foram obtidos nela, elencando com a construção que está sendo realizada para esta terceira conferência que acontecerá em novembro, na Capital Federal.

Para ele, as discussões construídas nas Conferências Estaduais devem ser sólidas, de maneira que cheguem a Conferência Nacional com bastante embasamento. “O MinC está em uma força tarefa com as Conferências em todos os Estados, pois entendemos a importância de nos fazermos presentes e mostrar um pouco do que deve ser levado a Conferência Nacional’, disse.
Ele disse ainda que “o processo que começou nos municípios, tem continuidade nessa Conferência Estadual, mas não é concluído na Conferência Nacional. Ele só está começando e com certeza trará ótimos frutos para todos os Estados e municípios que estão participando’, concluiu.

Agentes comemoram

O evento, que acontece durante toda a quinta e prossegue na sexta-feira, 27, reúne inúmeros delegados escolhidos em seus municípios, observadores, e também amantes da cultura sergipana. Todos unidos em só objetivo: auxiliar na construção de políticas públicas para a área da cultura em Sergipe. A Conferência Estadual é também um momento de preparação para a Conferência Nacional, que acontece no mês de novembro, em Brasília.

Entre os participantes da Conferência a euforia era total. Dos gestores públicos aos brincantes, era possível ver a vontade de contribuir para o crescimento da cultura sergipana. Este era o caso do delegado Wanderson Vitor, que é secretário de Cultura da cidade de Cristinápolis. “Esperamos nessa Conferência obter resultados que mais tarde venham trazer benefícios para todos que fazem a nossa cultura, seja quaisquer que for a vertente”, observou.

Quem também estava muito contente com a realização da Conferência era a mestre do Samba de Pareia, dona Nadir. Ela que vive da cultura, afirmou que qualquer coisa que seja feita para elevar o fazer cultural é válida. “A cultura é minha vida e tudo que for feito para melhorar a forma de nós vivermos dela é importante”, opinou.

Presenças

Prestigiaram o evento o vereador de Aracaju Iram Barbosa, a deputada Conceição Veira, o diretor de projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel e outros inúmeros gestores municipais de cultura e brincantes de diversos municípios sergipanos.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.